Buscas por avião da Malaysia Airlines desaparecido há mais de 10 anos são retomadas
Aeronave realizava o voo MH370, que partiu da Malásia com destino a China, quando desapareceu com 239 pessoas a bordo, em 8 de março de 2014

Sofia Pilagallo
As buscas por um avião da Malaysia Airlines que desapareceu há mais de dez anos foram retomadas nesta terça-feira (30). A aeronave realizava o voo MH370, que partiu da Malásia com destino a China, quando desapareceu com 239 pessoas a bordo, em 8 de março de 2014.
As buscas serão retomadas em águas profundas com a ajuda de uma empresa americana de exploração marítima, a Ocean Infinity. O principal ponto de busca é uma área remota no Oceano Índico, onde o satélite do avião, um Boeing 777, foi detectado pela última vez.
Segundo o Ministério dos Transportes da Malásia, equipes da Ocean Infinity usarão veículos autônomos capazes de criar mapas em 3D de áreas de até 6km de profundidade. O ponto de partida dos especialistas foi a cidade de Perth, na Austrália. Anteriormente, suspeitava-se que o avião tivesse caído na costa australiana do Oceano Índico.
Ao longo dos anos, mais de 30 supostos destroços de aviões foram encontrados, três deles identificados como sendo do Boeing 777. A maior evidência encontrada até o momento foi um pedaço da asa do avião, que surgiu na costa da Ilha da Reunião, no Oceano Índico, perto de Madagascar, em 2015.
Esta é a terceira tentativa de encontrar novos destroços. Uma busca anterior, realizada no sul do Oceano Índico, foi suspensa em abril. Se os destroços do avião não forem encontrados, o o governo da Malásia vai pagar US$ 100 milhões (equivalente a R$ 557 milhões) à empresa americana.
A expectativa é de que a caixa-preta do avião seja encontrada e, mesmo estando há mais de dez anos dentro do mar, ainda esteja com dados do voo guardados. O dispositivo grava e armazena todas informações relevantes de um voo, desde conversas na cabine até dados técnicos como altitude, velocidade e pressão.









