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Política

Morre em SP José Gregori, ex-ministro da Justiça de FHC

Quadro histórico do PSDB, ele tinha 92 anos e estava internado havia dois meses, após uma pneumonia

Imagem da noticia Morre em SP José Gregori, ex-ministro da Justiça de FHC
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O jurista e ex-ministro da Justiça José Gregori morreu neste domingo (3.set), em São Paulo. Quadro histórico do PSDB, ele foi ministro do governo de Fernando Henrique Cardoso, de 2000 a 2001, e também Secretário Nacional dos Direitos Humanos.

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Gregori tinha 92 anos e foi internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, dois meses atrás, em decorrência de uma pneumonia.

José Gregori deixa três filhas, quatro netos e dois bisnetos. O corpo será velado no Funeral Home, na Rua São Carlos do Pinhal, em São Paulo, das 8h às 14h, desta 2ª feira (4.set).

Pesar 

Diversas autoridades se manifesteram sobre o falecimento do ex-ministro, destacando sua atuação política, jurídica e a defesa dos direitos humanos. O presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi um deles.

No perfil da rede social X  (antigo Twitter), o presidenter da República destacou a atuação de Gregori na área dos direitos humanos.

"O jurista José Gregori sempre foi um grande defensor dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito no Brasil, principalmente nos momentos mais desafiadores para nossa democracia. Defendeu sempre seus ideais, mesmo nos momentos mais difíceis da nossa história recente."

Dom Odilo Scherer, da Arquidiocese de São Paulo, divulgou nota de pesar pelo falecimento de Gregori.

A Fundação FHC informou que "lamenta profundamente o falecimento de José Gregori. "Foi um democrata e um defensor dos direitos humanos em mais de 60 anos de vida pública."

Homem da lei e da política

Gregori era formado pela Faculdade de Direito da USP e militante na área dos Direitos Humanos, desde a época de academia, na década de 50.

Foi deputado estadual (1993/1997) em São Paulo e ocupou diversos casos no governo. Secretario de Estado da Participação e Parceria do governo Franco Montoro (1995/1997).

Em 1997, assumiu a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, criada para gestar o Programa Nacional de Direitos Humanos.

Virou ministro da Justiça em 2000, cargo que ocupou até novembro de 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Foi embaixador do Brasil em Portugal de 2002 a 2004.

Em janeiro de 2005, assumiu a presidência da Comissão Municipal de Direitos Humanos de São Paulo e, em 2009, foi nomeado Secretário Especial de Direitos Humanos da Cidade de São Paulo. Lecionou Ética Profissional e Introdução a Ciência do Direito na PUC de São Paulo. Foi presidente da Comissão de Direitos Humanos da USP.

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