Relatora quer que Mauro Cid seja ouvido como testemunha em CPMI de 8 de janeiro
Ex-assessor de Bolsonaro está preso pela fraude nos certificados de vacinação contra Covid e é investigado pela tentativa de golpe
SBT News
A relatora da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga os atos golpistas de 8 janeiro, Eliziane Gama (Psd-MA), defende que o ex-assessor de Bolsonaro, coronel Mauro Cid, seja ouvido como testemunha na Comissão.
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Ainda não há uma data para o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro ser ouvido, mas a CPMI agendou para a próxima 3ª feira (27.jun), o depoimento de Jean Lawand, que também é investigado pela Comissão. No ano passado, Lawand pediu que Cid fizesse um apelo para que o então presidente desse ordem para um golpe de estado. Desde que o teor das conversas foi revelado, será a primeira vez que o coronel irá falar publicamente sobre o caso.
"Os fatos que nós estamos a investigar são absolutamente amplos, que se iniciam no contexto do dia 30 de outubro, resultado do processo eleitoral, até o dia 8 de janeiro", completou a senadora.
Mauro Cid está preso pela fraude nos certificados de vacinação contra a Covid. Além disso, ele também é investigado pela tentativa de golpe. A defesa dele quer evitar que, na condição de testemunha, o tenente-coronel se coloque em situações que possam comprometê-lo nesse inquérito.
ATUALIZAÇÕES DA CPMI DOS ATOS GOLPISTAS
O Ministro Alexandre de Moraes votou para tornar réus mais 45 denunciados nos atos golpistas de 8 de janeiro, nesta 6ª feira (23.jun). Entre eles, estão Antônio Ferreira flagrado destruindo o relógio de D. João VI durante a invasão do Palácio do Planalto. Marcelo Lima, que furtou a réplica da Constituição Federal, da sede do Supremo. E William Lima, que aparece em imagens vestindo a toga de um dos ministros da corte.
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