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Política

Indefinição sobre ministro da Fazenda vai agitar mercado por mais 10 dias

Lula diz que começa a montagem da equipe ministerial após viagem ao Egito

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Nos próximos dias, o clima no mercado financeiro deve ser de preocupação. O principal motivo é a indefinição sobre quem será o novo ministro da Fazenda. O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu deixar para a segunda quinzena do mês de novembro a escolha oficial dos ministros de Estado que vão compor o governo a partir de 2023. "Quando eu voltar do Egito, vou começar a pensar na montagem do ministério", disse o petista.

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Acompanhado de uma comitiva, o presidente eleito vai participar da COP27, a conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas que começou no dia 6 de novembro e vai até o dia 18 de novembro, no Egito.

Na 5ª feira (10.nov), Lula esteve pela primeira vez no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, onde já funciona o gabinete da transição. Parlamentares dos partidos que fizeram parte da coligação de Lula nas eleições e outros aliados compareceram em peso.

Mas, no palco, Lula adotou um discurso que lembrou as falas dele durante a campanha eleitoral como a fome, combate à pobreza e também contas públicas. Além disso, o presidente eleito comentou sobre estabilidade fiscal e ampliação de gastos públicos. A reação do mercado foi imediata, com a Bolsa de Valores B3 fechando o dia em queda de -3.35%. O dólar subiu 4,10% e foi vendida a R$ 5,3942.

O atual ministério da Economia deve ser desmembrado se transformando, por enquanto, em ministério da Fazenda e ministério do Planejamento. O entendimento é que presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai ampliar o número de ministérios para algo em torno de 30 pastas. Assim, além daqueles que o PT não vai abrir mão, como Saúde e Educação, Lula poderia atender aos outros partidos. O minsitério da Justiça também pode ser divido e, assim, seria criado o ministério da Segurança Pública.

As bolsas de apostas estão diversificadas. Muitas citam o nome do ex-ministro Alexandre Padilha e do senador eleito Wellington Dias para a Casa Civil. Além dos nomes de Dias e Padilha,  o ex-governador Rui Costa está no páreo. O ex-ministro Fernando Haddad poderia voltar a ocupar a cadeira de ministro da Educação. Já a senadora Simone Tebet (MDB), principal reforço de Lula no 2º turno, poderia ficar com o ministério da Agricultura.

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