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Política

Em reação a Bolsonaro, Fux e Pacheco defendem obrigações com a democracia

Presidente do Congresso fez declaração em meio a tensões entre os poderes Executivo e Judiciário

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Ministro Luiz Fux em audiência com presidente do Senado Rodrigo Pacheco | Reprodução/Nelson Jr./SCO/STF
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Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, saíram em defesa da democracia após um encontro nesta 3ª feira (mai). Pacheco reafirmou que as instituições devem se unir e dialogar para proteger a democracia. Ele ainda pontuou que as instituições daRepública têm obrigação com o Estado de Direito e com o cumprimento da Constituição Federal. 

"O que nós não podemos é permitir que o acirramento eleitoral, que é natural do processo eleitoral e das eleições, possa descambar para anomalias graves de se permitir e falar sobre intervenção militar, sobre atos institucionais, sobre frustração de eleições, sobre fechamento do Supremo Tribunal Federal. Essas são anomalias graves que precisam ser contidas, rebatidas com a mesma proporção a cada instante".

O encontro com o ministro Luiz Fux durou cerca de 45 minutos na Presidência do STF. Ambos reconheceram que deve existir "harmonia entre os poderes, com o devido respeito às regras constitucionais", conforme nota divulgada pela Suprema Corte.

A reunião de Rodrigo Pacheco com Fux ocorre em meio à polêmica que envolve as últimas declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que voltou a colocar em dúvida a credibilidade das urnas eletrônicas e do processo eleitoral brasileiro. Bolsonaro sugeriu uma apuração dos votos com a participação e conferência de integrantes das Forças Armadas. O presidente também criticou a atuação de ministros do STF que integram o Tribunal Superior Eleitoral. As afirmações, por sua vez, provocaram reações dos magistrados. Na última semana, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, afirmou que as Forças Armadas "estão sendo orientadas para atacar o processo" eleitoral brasileiro e "tentar desacreditá-lo".

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