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Política

'Acabou a brincadeira', diz Ronaldo Caiado sobre vacina

Governador de Goiás anunciou que o governo pretende aprovar Medida Provisória que requisitará imunizantes produzidos no país

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SBT News
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), anunciou em sua página em uma rede social nesta sexta-feira (11 dez.) que o governo pretende aprovar uma Medida Provisória que dê ao Ministério da Saúde poderes para requisitar qualquer vacina contra o coronavírus produzida no país. "Acabou a brincadeira do Brasil com vacina e o Brasil sem vacina", disse o governador ao SBT News. 

Os ataques de Caiado miram o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que anunciou no início desta semana o começo da vacinação no estado para o dia 25 de janeiro. Caiado se posicionou como um dos maiores críticos do anúncio durante reunião entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e governadores no início da semana.

"Vamos ter que pegar um ônibus e ir para São Paulo para se vacinar? Isso não tem cabimento. A Campanha Nacional de Imunização é federal", disse. "Acabou essa história de prefeitos e governadores recorreram a São Paulo por vacina", continuou. 

Doria reagiu ao anúncio da possível MP e escreveu em sua página em uma rede social nesta sexta-feira: "Os brasileiros esperam pelas doses da vacina, mas a União demonstra dose de insanidade ao propor uma MP que prevê o confisco de vacinas. Esta proposta é um ataque ao federalismo. Vamos cuidar de salvar vidas e não interesses políticos". 

Pazuello cumpriu agenda em Goiânia nesta sexta-feira para inaugurar o Hospital Maternidade Municipal Célia Câmara, e se encontrou com Caiado. O governador afirmou ainda que o Ministério da Saúde irá receber 500 mil doses de vacina da Pfizer em janeiro, que deverão ser aplicadas em integrantes dos grupos de risco, que têm prioridade de acordo com o Programa Nacional de Imunização. 

Em relação à possível Medida Provisória, a reportagem procurou o Ministério da Saúde, que afirmou ser atribuição do Palácio do Planalto a aprovação da Medida Provisória. O governo paulista também foi procurado e afirmou que só irá se posicionar quando o texto for aprovado. 
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