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Bolsonaro veta artigos que davam poderes a síndicos: "Seria o ditador da área"

Após se manifestar em sua conta pessoal no Twitter, o presidente falou sobre o Projeto de Lei em transmissão ao vivo nas redes sociais

Bolsonaro veta artigos que davam poderes a síndicos: "Seria o ditador da área"
Bolsonaro veta artigos que davam poderes a síndicos: "Seria o ditador da área"
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Após o congresso nacional assinar projeto de lei com medidas de proteção e convivência durante a pandemia do Covid-19 (PL 1179/2020), o presidente Jair Bolsonaro foi à sua conta pessoal no Twitter nesta quinta-feira (11) para anunciar que vetou oito artigos presentes no texto.

No artigo 11, por exemplo, constava a autorização para que síndicos barrassem reuniões e festas em condomínios até 30 de outubro. A explicação do presidente foi a de que decisões como essas deveriam ser discutidas durante reuniões do condomínio, como consta no Tweet abaixo.
 
 
No início da noite desta quinta-feira (11), em live transmitida nas redes sociais do presidente, Bolsonaro explicou os vetos aos artigos do Projeto de Lei 1179/2020.

"Dava poderes para os síndicos. Você estava lá, por exemplo, com a família tomando uma coca-cola, um guaraná, uma tubaína, comendo ali um pastelzinho na área comum do condomínio e o síndico podia chegar `aí, olha. Acabou tudo. Todo mundo para casa`.", afirmou Bolsonaro na transmissão ao vivo. 

O presidente também disse que qualquer decisão do condomínio deveria ser tomada em assembleia, reforçando o que havia falado anteriormente no Twitter: "O síndico seria o ditador da área. E, obviamente, que eu fui obrigado a vetar. Até por que se algo parecido tiver que ser implementado no condomínio, na reunião deles, na conveção deles, pessoal participa, vota e decide o que bem entender."

Antes de encerrar a fala sobre a "PL dos Síndicos", como ficou conhecida, Bolsonaro afirmou que conta com os parlamentares para que esse veto seja mantido: "O poder público interferir em condomínio? Espero que os parlamentares mantenham esse nosso veto."

+ TCU sugere aprovação com ressalvas das contas do governo Bolsonaro em 2019
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