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Política

Dodge é contra foro privilegiado para ministro do turismo; Fux rejeita pedido

Marcelo Álvaro Antônio é suspeito de patrocinar a candidatura de "laranjas" sob a legenda do PSL em Minas Gerais. Fux negou pedido de transferência do caso ao STF.

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Nesta terça-feira (26), a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, deu parecer contrário ao pedido do Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, para que a investigação sobre candidaturas de "Laranjas" do PSL passe a tramitar no Supremo Tribunal Federal

 

Raquel Dodge alegou entender que as supostas irregularidades não têm relação com o mandato de Deputado Federal que o Ministro do Turismo exercia no ano passado, refutando o argumento usado pela defesa de Marcelo para pedir foro privilegiado

 

Em decisão final, dada no final do mesmo dia, o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, a quem cabia o veredito, rejeitou o pedido de Marcelo Álvaro Antônio para que a investigação fosse transferida ao STF. Atualmente, o caso está em andamento na Justiça de Minas Gerais

 

A investigação contra o Ministro apura o possível uso de candidatas laranjas pelo PSL, partido de Jair Bolsonaro, nas últimas eleições em Minas Gerais, para o desvio de dinheiro destinado ao fundo eleitoral.

 

Na época, Marcelo Álvaro Antônio era presidente do diretório do PSL em Minas.

 

As suspeitas que cercam o Ministro do Turismo é parte do esquema de desvio de verba eleitoral revelado pela Folha de São Paulo e que culminou na exoneração do ex-Ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que presidia o PSL durante as eleições de 2018. 

 

De acordo com a reportagem publicada pela Folha, Marcelo, então Deputado Federal mais votado em Minas e líder do PSL no estado, patrocinou quatro candidaturas laranjas, mantidas com um valor de 279 mil reais em verba pública de campanha da legenda. Parte deste valor foi transferido para quatro empresas presididas por assessores, parentes ou sócios de assessores do então Ministro do Turismo, que nega as acusações.

 

Marcada por um discurso de ética e combate à corrupção, a campanha vitoriosa de Bolsonaro tinha em Bebianno o seu elo mais forte, já que, como presidente do PSL, ele era o responsável pela liberação de verba para os candidatos do partido. 

 

Questionado nesta terça-feira (26) sobre o caso das possíveis candidaturas "Laranjas" no PSL, o presidente Jair Bolsonaro se irritou com a pergunta e se recusou a dar declarações. 

 

 

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