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Polícia

SP: PM atira de viatura e atinge rosto de criança de um ano

Policiais foram afastados preventivamente: um deles usava arma de airsoft, que não faz parte do equipamento oficial da corporação

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Um policial militar atingiu o rosto de uma menina de um ano com um tiro, na zona leste de São Paulo. O PM estava dentro de uma viatura e disparou com uma arma de airsoft contra a moto onde a criança estava com o pai. O caso foi registrado na madrugada de 3ª feira (26.dez).

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Uma câmera de monitoramento filmou toda a ação irregular. Nas imagens, a moto passa em velocidade ao lado da viatura e, imediatamente, o policial que dirigia o carro sacou a arma e atirou. As imagens mostram - o que é confirmado pelo delegado responsável - que em nenhum momento os policiais da viatura deram sinal e voz de parada ao motociclista. A arma de airsoft usada no disparo não é disponibilizada pela corporação.

A criança sofreu um ferimento grave na região do rosto, com a bala alojada, e foi levada a uma unidade de pronto-atendimento. Depois, foi transferida ao hospital e permanece internada. Segundo o Código Nacional de Trânsito (CNT), transportar menor de dez anos naquelas condições é considerado infração gravíssima.

Posicionamento Oficial

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) esclarece que, tão logo tomou conhecimento da ocorrência, determinou a instauração de inquérito pela Polícia Civil e Inquérito Policial Militar (IPM) para apuração dos fatos. Os dois PMs que estavam na viatura envolvida na ocorrência foram identificados e preventivamente afastados enquanto as apurações estão em curso. A SSP ressalta que a Polícia Militar é uma instituição legalista, que não compactua com desvios de conduta e que promove treinamentos constantes para que todos os seus integrantes ajam dentro dos protocolos estabelecidos. O caso também é acompanhado pela Corregedoria da instituição e é investigado pelo 67° DP (Jardim Robru).

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), as circunstâncias do caso “são rigorosamente apuradas pela Polícia Civil e Militar”. A investigação inicial aponta que há uma conduta incorreta dos policiais que estavam na viatura, já que efetuaram um disparo sem menção de voz de parada e ao usar um tipo de armamento não usado pela PM.

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