Sete suspeitos são presos por simular blitz policial para cometer roubos em São Paulo
Grupo usava distintivos falsos, carros com sirenes e informantes para abordar vítimas nas zonas Central, Norte e Oeste da capital
SBT Notícias
Sete suspeitos foram presos por se passarem por policiais civis para praticar roubos e extorsões em São Paulo. O grupo simulava abordagens policiais nas zonas Central, Norte e Oeste da cidade, utilizando distintivos falsos e veículos com sirenes e luzes semelhantes às de viaturas.
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O caso remete à prisão de outros três homens que se passavam por policiais civis na zona Norte. Os criminosos entraram em uma residência onde fizeram quatro pessoas da mesma família reféns.
Os criminosos contavam com uma rede de informantes para monitorar e escolher as vítimas. Um dos envolvidos chegava a se disfarçar de vendedor de balas para observar alvos em potencial, principalmente comerciantes que retornavam de compras no Paraguai.
A operação resultou na prisão de sete pessoas em bairros como Barra Funda, na Zona Oeste, e Vila Maria, na Zona Norte. Com o grupo, foram apreendidos distintivos falsos, um revólver calibre 38, veículos com sirenes e luzes, além de quase R$ 3 mil em dinheiro.

Bandidos usavam app para compartilhar rotina das vítimas
A investigação revelou que os suspeitos usavam um aplicativo de mensagens para compartilhar vídeos e informações sobre a rotina das vítimas, gravados por olheiros. A quadrilha foi flagrada durante uma abordagem falsa em um estacionamento na Barra Funda, onde duas mulheres eram assaltadas. Na tentativa de fuga, um dos veículos bateu em um poste. Três suspeitos foram detidos no local.
Outro veículo envolvido foi localizado na favela Marconi, na Zona Norte, onde funcionava o ponto de encontro da quadrilha. No local, a polícia prendeu os demais integrantes e apreendeu mais dois carros e equipamentos de sirene e iluminação.
Todos os detidos possuem antecedentes criminais por roubo, porte ilegal de armas, homicídio e associação criminosa. Um deles estava com mandado de prisão preventiva em aberto.
Eles foram autuados por roubo qualificado, associação criminosa e usurpação de função pública. A investigação continua para identificar outros envolvidos e possíveis conexões com crimes semelhantes na capital paulista.