Servidora é presa suspeita de desviar armas de delegacia em Belo Horizonte
De acordo com a Polícia Civil, a mulher tinha acesso exclusivo ao arsenal da 1ª Delegacia do Barreiro

Bianka Santos
com informações do Estado de Minas
Uma servidora pública concursada foi presa na última sexta-feira (7) por ser a principal suspeita do desvio de armas ocorrido na 1ª Delegacia de Polícia Civil, no Barreiro, na região oeste de Belo Horizonte.
A Corregedoria da Polícia Civil realizou a prisão. Segundo as investigações, a mulher, que não é policial, é a única pessoa que tinha acesso às armas.
+ Entregador é morto durante assalto em Itapevi, na Grande São Paulo
As investigações tiveram início quando uma arma que deveria estar acautelada na 1ª Delegacia do Barreiro foi apreendida durante uma ocorrência policial em Contagem. Diante disso, a Polícia Civil fez um levantamento e descobriu que outras armas que deveriam estar apreendidas na delegacia também tinham desaparecido.
Investigação
Durante as apurações, para descobrir como as armas saíram da delegacia, havia suspeitas de que o local havia sido invadido e as armas roubadas. No entanto, não foram encontrados sinais de arrombamento e nem registro de invasão.
A Polícia Civil emitiu uma nota no final de semana: "É preciso destacar que não houve nenhuma invasão na unidade policial. A investigação se encontra em estágio avançado e, até o presente momento, não há nenhuma informação sobre o envolvimento de organização criminosa nos fatos apurados".
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil de Minas Gerais, Rômulo Guimarães Dias, as armas desaparecidas são de "baixo calibre" ou "obsoletas", não sendo mais utilizadas no serviço ativo ou cujas munições não são mais produzidas comercialmente.
+ VÍDEO: suspeito que quebrou porta de banco é preso no DF após romper tornozeleira
O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindipol) denunciou que as armas apreendidas nunca deveriam estar acondicionadas em delegacias, como acontece hoje, mas na Central de Custódia, como determina o Código de Processo Penal (CPP), desde 2019.
Desde a determinação do CPP, já se passaram seis anos, mas nenhuma providência foi tomada, segundo o Sindipol.








