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Polícia

Quadrilha que realizava mega-assaltos no interior é alvo de operação da PF em São Paulo

2ª fase da Operação Baal cumpre 3 mandados de prisão preventiva; fornecedores das armas e munições utilizadas nos ataques eram CACs

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1ª fase da Operação Baal foi deflagrada em maio de 2024 | Reprodução
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A Polícia Federal e o Ministério Público do Estado de São Paulo realizam, na manhã desta terça-feira (10) a segunda fase de uma operação contra integrantes de uma organização criminosa especializada em roubo a bancos e em mega-assaltos em cidades do interior do país – crime conhecido como "novo cangaço". Fornecedores das armas de fogo e das munições utilizadas nos ataques eram CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores).

+ Investigação aponta que "novo cangaço" tinha armas fornecidas por CACs

A Operação Baal cumpre três mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão na capital paulista e em Buri (SP). Por conta dos elementos colhidos na primeira fase, em maio deste ano, o Ministério Público denunciou 18 pessoas, que se tornaram réus após o magistrado acolher as denúncias. Caso condenados, cada um deve arcar com R$ 5 milhões a título de indenização por danos morais à coletividade.

A quadrilha passou a ser investigada após uma tentativa de ataque na cidade de Confresa, no Mato Grosso, em abril de 2023. Na época, 18 criminosos foram mortos em confronto com a polícia e outros oito, presos.

A mesma organização teria participado de ataques, chamados pela denúncia de "domínio da cidade", em Criciúma (SC), em 2020; em Araçatuba (SP), em 2021; e em Guarapuava (PR), em 2022. Havia indícios, ainda de acordo com as investigações, de que o grupo estava planejando um assalto a banco este ano.

+ Quadrilha que realizava mega-assaltos no interior escondia armas e munições em churrascaria

Armas vinham de CACs

Os principais fornecedores das armas de fogo e das munições utilizadas nos ataques criminosos eram CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores). Dois deles eram vigilantes de empresas de segurança.

Um dos vigilantes, que trabalhava como segurança de carro forte, também teria levado outros comparsas para participar das ações criminosas, mostra a denúncia do MP. Durante a investigação, foram encontrados ainda vídeos em que um dos CACs dá aulas de tiro de fuzil para outro integrante da organização criminosa.

As armas, munições e carregadores comprados ilegalmente pela quadrilha eram guardados em estabelecimentos comerciais, como um galpão de materiais recicláveis, em Piracicaba (SP), e até uma churrascaria.

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