Polícia

Polícia prende integrantes de quadrilha envolvida na morte de empresário, em SP

Caso aconteceu em setembro do ano passado; criminosos usavam aplicativos de namoro para atrair as vítimas

Imagem da noticia Polícia prende integrantes de quadrilha envolvida na morte de empresário, em SP
• Atualizado em

A polícia prendeu uma quadrilha de sequestradores que usava aplicativos de namoro para atrair as vítimas. O bando era chefiado por uma mulher chamada "Cunhada" pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

SBT News Logo

Acompanhe o SBT News nas TVs por assinatura Claro (586), Vivo (576), Sky (580) e Oi (175), via streaming pelo +SBT, Site e YouTube, além dos canais nas Smart TVs Samsung e LG.

Siga no Google Discover

Um dos chefes da quadrilha foi preso recentemente na Zona Leste de São Paulo. Vitor Eduardo Nunes Andrade, conhecido como "Vitinho", foi detido quando assistia a um jogo de futebol de várzea. Ele foi levado para a Divisão Antissequestro, que identificou a participação dele em pelo menos quatro sequestros. O mais grave deles terminou na morte do empresário Luiz Henrique Trevisan e o segurança dele, Cristiano Luchesi Grassi, em setembro do ano passado.

Os dois homens, moradores de Americana, no interior de São Paulo, foram vítimas do chamado "golpe do amor". Feridos a tiros durante a abordagem, eles foram socorridos em um posto de combustíveis na zona leste da capital. Os dois não resistiram aos ferimentos e morreram no hospital. As informações nos celulares das vítimas levaram a polícia até a quadrilha e ao falso encontro.

A investigação da Divisão Antissequestro revelou que uma mulher planejava e coordenava as ações do bando. Ao contrário da maioria dos casos, ela se encontrava pessoalmente com as vítimas em locais públicos, começando um namoro ali mesmo, antes de levar a cabo a emboscada, mais tarde.

Geovana Alves Souza, de 22 anos, é conhecida no mundo do crime como "Cunhada", apelido dado às mulheres batizadas pelo PCC. Ela e Letícia da Silva Alecrim, também de 22 anos, atraíram as vítimas de Americana usando perfis falsos no aplicativo de namoro Tinder.

Antes do crime, as vítimas foram levadas a um bar em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, onde Geovana recebeu instruções sobre o local para o qual deveria levar os dois homens.

Vitinho, Geovana e Letícia já estão presos. Um outro integrante, identificado como Matheus Silva dos Santos, de 23 anos, conhecido como “Banguelo”, segue foragido. O grupo de criminosos também atraía caminhoneiros para fretes falsos e gostava de filmar as vítimas no cativeiro.

Últimas Notícias