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Polícia

Polícia prende integrantes de quadrilha envolvida na morte de empresário, em SP

Caso aconteceu em setembro do ano passado; criminosos usavam aplicativos de namoro para atrair as vítimas

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A polícia prendeu uma quadrilha de sequestradores que usava aplicativos de namoro para atrair as vítimas. O bando era chefiado por uma mulher chamada "Cunhada" pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Um dos chefes da quadrilha foi preso recentemente na Zona Leste de São Paulo. Vitor Eduardo Nunes Andrade, conhecido como "Vitinho", foi detido quando assistia a um jogo de futebol de várzea. Ele foi levado para a Divisão Antissequestro, que identificou a participação dele em pelo menos quatro sequestros. O mais grave deles terminou na morte do empresário Luiz Henrique Trevisan e o segurança dele, Cristiano Luchesi Grassi, em setembro do ano passado.

Os dois homens, moradores de Americana, no interior de São Paulo, foram vítimas do chamado "golpe do amor". Feridos a tiros durante a abordagem, eles foram socorridos em um posto de combustíveis na zona leste da capital. Os dois não resistiram aos ferimentos e morreram no hospital. As informações nos celulares das vítimas levaram a polícia até a quadrilha e ao falso encontro.

A investigação da Divisão Antissequestro revelou que uma mulher planejava e coordenava as ações do bando. Ao contrário da maioria dos casos, ela se encontrava pessoalmente com as vítimas em locais públicos, começando um namoro ali mesmo, antes de levar a cabo a emboscada, mais tarde.

Geovana Alves Souza, de 22 anos, é conhecida no mundo do crime como "Cunhada", apelido dado às mulheres batizadas pelo PCC. Ela e Letícia da Silva Alecrim, também de 22 anos, atraíram as vítimas de Americana usando perfis falsos no aplicativo de namoro Tinder.

Antes do crime, as vítimas foram levadas a um bar em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, onde Geovana recebeu instruções sobre o local para o qual deveria levar os dois homens.

Vitinho, Geovana e Letícia já estão presos. Um outro integrante, identificado como Matheus Silva dos Santos, de 23 anos, conhecido como “Banguelo”, segue foragido. O grupo de criminosos também atraía caminhoneiros para fretes falsos e gostava de filmar as vítimas no cativeiro.

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