Polícia mira quadrilha que quebrava vidros de carros para roubar celulares em SP
Após os furtos, criminosos invadiam aplicativos bancários e transferiam dinheiro das vítimas para contas de “laranjas” e empresas de fachada

SBT Brasil
A Polícia Civil de São Paulo desarticulou uma organização criminosa especializada em furtos de celulares, estelionato e uso indevido de contas bancárias das vítimas. A ação, conduzida pelo 8º Distrito Policial (Brás), foi realizada nesta segunda-feira (13) na capital paulista e nos municípios de Osasco e Santo André.
+ Quadrilha que movimentou milhões com golpes em compras online é alvo de operação policial no DF
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a operação teve como alvo um dos grupos mais atuantes no centro da cidade. Entre os formatos de crime, eles quebravam os vidros de carros para pegar o celular das pessoas.
A operação cumpriu quatro mandados de prisão temporária contra os principais líderes da quadrilha e 27 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais.
A Justiça também determinou o bloqueio de cerca de R$ 915 mil em contas bancárias, criptomoedas e investimentos ligados aos suspeitos, além da suspensão de empresas usadas como fachada para lavagem de dinheiro.
+ Corpo de mulher é encontrado em rio de Guarulhos (SP) e polícia investiga morte suspeita
A investigação começou após o furto do celular do procurador de Justiça Antonio Calil Filho, em julho deste ano. O rastreamento do aparelho levou os agentes a um imóvel no bairro do Glicério, identificado como o “QG do crime”, onde foram apreendidos celulares, máquinas de cartão, roteadores, chips e documentos falsos.
Segundo a polícia, o grupo atuava de forma estruturada, com núcleos de coordenação, receptação, ladrões de rua, responsáveis por contas usadas nas fraudes e apoio logístico. Após os furtos, os criminosos invadiam aplicativos bancários e transferiam o dinheiro das vítimas para contas de “laranjas” e empresas de fachada.
A operação é um desdobramento da Operação Broken Window e, segundo a SSP, reforça o avanço das investigações no combate à criminalidade patrimonial organizada.
+ Vídeo de câmera corporal de policial muda classificação de morte de jovem em baile funk em SP