Polícia apreende 450 quilos de cocaína em caminhão de milho que ia à Cracolândia (SP)
De acordo com a polícia, a droga pertencia a uma organização criminosa que atua no fornecimento e distribuição no centro de São Paulo
A Polícia Civil apreendeu, neste domingo (26), 450 quilos de cocaína, escondidos em um caminhão carregado com milho, que seriam entregues no Centro de São Paulo. A operação foi realizada na Rodovia Euclides da Cunha (SP-320), em Rubinéia (SP).
O motorista e dono do caminhão, identificado como Diego Russo Castilho, de 35 anos, foi preso. De acordo com a polícia, a droga pertencia a uma organização criminosa que atua no fornecimento e distribuição de cocaína comercializada na Cracolândia.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os agentes da polícia souberam que um grande carregamento de drogas chegaria à capital do estado e, durante a investigação, deflagraram a Operação Cenas Abertas de Uso.
Abordado, o caminhoneiro admitiu que estava fazendo o transporte da droga. Ele foi preso por tráfico. O caminhão foi apreendido e levado à delegacia, onde a carga e os 450 tijolos de cocaína foram fiscalizados.
Os policiais seguem com as investigações para identificar a procedência do entorpecente e o responsável pela carga de milho. A partir da prisão de pequenos traficantes que atuam na Cracolândia, os investigadores têm conseguido rastrear a cocaína antes da chegada até aqui.
“Nossas grandes apreensões começam com a prisão do pequeno traficante, onde nós, com a sua prisão, conseguimos informações por vários modos, da sua atuação, de com quem ele se relaciona e da onde provém o entorpecente que chega pulverizado para ser distribuído aos usuários”, diz o delegado do caso.
Só este ano, 60 pequenos traficantes foram presos no chamado fluxo do crack. Eles foram mantidos na cadeia pelo judiciário depois de serem filmados atuando na venda de drogas.
Além da cocaína encontrada na carreta, policiais que trabalham no centro da capital paulista fizeram outras seis apreensões de drogas, da mesma forma, nos últimos 27 dias. Foram mais 100 quilos de cocaína e de maconha.
"Essa droga não é feita em São Paulo. Nós não temos uma logística aqui na capital de São Paulo para fazer uma quantidade dessa de entorpecente, então ela vem de fora, muito provavelmente até de outros países, mas utiliza da malha viária do interior para chegar até a capital”, explica o delegado.