"Pensei que ia morrer", diz frentista assaltada em posto de Sobradinho II, no Distrito Federal
Criminosos armados renderam funcionários e clientes em plena luz do dia; suspeitos fugiram em uma moto vermelha

Isabela Guimarães
Lucas Antunes
Marcos Santos
"Fiquei em pânico. Pensei que ia morrer ali, na hora", contou uma das frentistas assaltadas nessa segunda-feira (28), em Sobradinho II, região administrativa do Distrito Federal. "Minha mão travou. Quando consegui pegar o dinheiro, entreguei, e ele foi embora", relatou. Ela estava em seu primeiro dia de trabalho e pediu demissão após o crime.
Um posto de combustíveis localizado na AR 10, a cerca de 25 km do centro de Brasília, foi alvo de um assalto por volta das 15h40. Dois homens armados chegaram em uma motocicleta vermelha e renderam funcionárias e clientes do estabelecimento.
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Segundo testemunhas, a abordagem foi rápida e silenciosa. Usando capacetes para dificultar a identificação, os criminosos anunciaram o roubo, exigiram o dinheiro do caixa e fugiram levando cerca de R$ 1.035 em espécie. Não houve agressões, e ninguém ficou ferido.

Imagens de segurança
Toda a ação foi registrada pelas câmeras de segurança do posto. As imagens, que mostram os suspeitos em plena luz do dia, já foram entregues à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e devem auxiliar nas investigações.
A Polícia Militar (PMDF) foi acionada imediatamente após o crime e realizou buscas pela região. No entanto, até o momento, os suspeitos não foram localizados.
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A motocicleta usada na fuga, uma Honda CG 160 vermelha, foi identificada pelas imagens, mas não possui placa, o que dificulta a identificação dos envolvidos. O posto fica ao lado de uma agência do Banco de Brasília (BRB), em uma área de grande circulação, o que aumenta a preocupação com a violência durante o horário comercial.
Investigação em andamento
Após o assalto, a PM colheu os relatos das vítimas e as encaminhou à delegacia para registrar a ocorrência. A Polícia Civil instaurou inquérito e segue investigando o caso.
Ajuda da população
A PCDF pede que qualquer informação sobre os suspeitos seja repassada anonimamente pelo Disque Denúncia 197 ou pelo telefone 190. A colaboração da comunidade é essencial para a elucidação do crime.