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Operação Escudo: 4 suspeitos são mortos em confronto com a PM no Guarujá

Secretaria de Segurança Pública deflagrou uma nova fase da operação, no Litoral Paulista, após a morte de um policial militar

Operação Escudo: 4 suspeitos são mortos em confronto com a PM no Guarujá
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Quatro suspeitos foram mortos em conflito com a Polícia Militar, no domingo (29), no Guarujá, no Litoral Paulista. A região é alvo da Operação Escudo, deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, na última sexta-feira (26), após o assassinato de um soldado da PM.

A primeira ocorrência ocorreu na madrugada de domingo. De acordo com a Polícia Militar, agentes que faziam patrulhamento próximo à comunidade Vila Zilda, no Guarujá, tentaram abordar dois suspeitos armados em um moto em alta velocidade.

"O garupa apontou a arma para os policiais militares, o que ensejou a iminente justa agressão, e os disparos contra os militares. Os infratores foram atingidos e, apesar do resgate, foram a óbito no hospital", relatou a capitão da PM, Patrícia Silva. A polícia intensificou a ronda na região.

No mesmo dia, segundo a PM, uma viatura foi alvo de disparos tanto do alto do morro quanto por suspeitos na rua. Dois deles foram mortos.

+ PM realiza nova fase da Operação Escudo após mortes de policiais em São Paulo

As quatro mortes foram as primeiras registradas em confrontos desde a retomada da Operação Escudo na Baixada Santista. A ação foi deflagrada em resposta ao assassinato do soldado Marcelo Augusto da Silva, da PM, em Cubatão. No entanto, oficialmente, a Polícia Militar nega que as mortes estejam ligadas à ação.

"Essa ação está sendo pontual nesse bairro, onde os criminosos estão atuando armados. Essas ações policiais vão ser estendidas até que seja restabelecida a ordem pública no local", afirma a capitão da PM, Patricia Silva.

Em julho do ano passado, a morte do soldado da PM Patrick Reis, também na comunidade da Vila Zilda, desencadeou a primeira fase da Operação Escudo, que durou até setembro. Ao menos 28 suspeitos foram mortos em Guarujá e Santos.

A ação é considerada a mais letal da polícia paulista desde o Massacre do Carandiru, em 1992. A Secretaria Estadual de Segurança Pública afirma que todas as mortes foram sendo investigadas, e que laudos não indicaram a prática de tortura.

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