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Polícia

Nova modalidade de crime: quadrilhas agem em bando para cercar e roubar moto

A cada quinze minutos, uma moto é roubada ou furtada no Estado de São Paulo

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Um jeito diferente de cometer roubos de motos em São Paulo está chamando a atenção de especialistas em segurança: as quadrilhas estão agindo em bando para cercar as vítimas com mais facilidade.

No meio da rua ou na porta de casa, a audácia é tanta que nem mesmo as câmeras de segurança intimidam os ladrões de moto. Eles cercam as vítimas, chegam em mais de duas motos. Os alvos são veículos de alta cilindrada, caros e luxuosos.

"Não necessariamente os bandidos saem juntos, mas usam a comunicação pelo celular diante de um fato, encontram uma propensa vítima, acabam acompanhando e acionando outros criminosos para que se encontrem em determinado destino", disse o coronel Roberto Alves, especialista em segurança.

A cada quinze minutos, uma moto é roubada ou furtada no Estado de São Paulo. Esse tipo de crime aumentou 7% em um ano.

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Vítimas

Leandro Franceschi, comerciante, faz parte das estatísticas. Ele teve a moto de luxo roubada em um posto de gasolina, cheio de gente. "No meio de todo mundo, quatro e meia da tarde... nem reagi, tomei uma coronhada na cabeça e levaram a moto", contou.

A Secretaria da Segurança Pública disse que investe no patrulhamento com motocicletas para combater esses crimes e também na fiscalização em desmanches. Só em janeiro, quase cinco mil veículos foram recuperados.

Dicas de segurança

Alguns cuidados simples podem ser essenciais para não se tornar mais uma vítima. "Se sentir que está sendo acompanhado, não pare no seu destino, na sua casa que você vai ter vulnerabilidade. Pare onde tem um quartel, onde tem um local com muito movimento porque os criminosos vão evitar correr riscos", disse o coronel.

O engenheiro Antônio João deixou de lado o hobby de andar sobre duas rodas após ter três motos levadas por bandidos. "Eu já tive amigos proprietários de moto que faleceram por uma resistência besta . Então, em São Paulo não ando mais. Não é viável. Nem pra lazer e muito menos no dia a dia", lamenta.

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