Mulher se passa por médica pediatra e rouba recém-nascida de hospital em Uberlândia
Bebê tem uma síndrome cardíaca rara e foi em uma mochila quando tinha apenas 5 horas de vida
Uma mulher se passou por uma médica pediatra para roubar uma recém-nascida em Uberlândia, no triângulo mineiro. A bebê tinha apenas 5 horas de vida quando foi levada da maternidade do Hospital de Clínicas, ligado a universidade federal da cidade, na madrugada de quarta-feira (24).
Ao SBT, o pai Edson Ferreira afirmou que a criminosa entrou na sala onde a criança estava e disse que precisava levá-la para tomar leite. A falsa pediatra acessou a unidade hospitalar com um crachá de funcionário e teria colocado a vítima em uma mochila amarela. No entanto, o bebê tem uma síndrome cardíaca rara e pode ter complicações se não receber o tratamento médico adequado.
Além disso, a falsa médica ainda voltou à sala e afirmou ao pai que outra funcionária retornaria com a criança. Sem a volta da bebê, Edson procurou profissionais do hospital, mas ninguém tinha informações sobre a mulher.
Câmeras de segurança registraram a movimentação da falsa médica no hospital, se deslocando entre os corredores e utilizando o elevador com a mochila em que a vítima teria sido colocada.
"Por favor, quem pegou a menina, traz ela de volta, porque ela não vai suportar", afirma o pai Edson.
O que diz o hospital?
Em uma nota, o Hospital de Clínicas afirmou que instaurou uma apuração interna e que está colaborando com as investigações. Veja a nota íntegra:
"O HC-UFU informa que por volta da meia-noite uma mulher trajada como profissional de saúde, portando crachá da Universidade, entrou na maternidade e evadiu com um bebê recém-nascido do sexo feminino.
Poucos instantes após o fato, a equipe do hospital acionou a Polícia Militar de Uberlândia e cedeu as imagens das câmeras de segurança requisitadas pela corporação.
O HC já iniciou apuração interna de todas as circunstâncias do caso e está colaborando com as investigações. A instituição está à inteira disposição das autoridades e da família para a breve solução do caso", disse o Hospital.
O SBT News entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais, mas não teve retorno. O espaço segue aberto.