Morte de delator do PCC: ministro Ricardo Lewandowski descarta federalização do caso
Caso permanece sob investigação da Polícia Civil de São Paulo, com apoio da Polícia Federal em questões aeroportuárias
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que, por hora, não há planos de federalizar a investigação do assassinato de Vinicius Gritzbach, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Segundo o ministro, o caso segue sob responsabilidade da Polícia Civil de São Paulo, mas a Polícia Federal (PF) também está acompanhando devido à interferência que o crime causou na área aeroportuária.
Lewandowski explicou que, após o incidente, observou-se uma interferência no funcionamento do aeroporto, o que levou a PF a iniciar um inquérito paralelo para investigar possíveis impactos nas operações. "A Polícia Federal, constitucionalmente, tem a competência de atuar também na área aeroportuária", ressaltou Lewandowski.
O ministro destacou que a PF está atuando em sintonia com as autoridades locais, incluindo o secretário estadual e o delegado-geral de São Paulo, oferecendo suporte com informações, dados e equipamentos necessários.
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No entanto, Lewandowski enfatizou que, “num primeiro momento, não existe nenhuma ideia de federalizar esse caso”, reforçando que a competência inicial é da Polícia Civil paulista, que já está conduzindo a investigação. "Confiamos na competência da polícia paulista", completou.
Lewandowski também mencionou que o caso será acompanhado pela PF apenas se houver repercussões interestaduais ou nacionais, o que justificaria uma atuação conjunta mais ampla.