Justiça solta cinco indiciados pela morte do delegado Ruy Ferraz
Acusados teriam dado suporte à ação, como ajudar na fuga dos assassinos e no transporte de armas

SBT News
Agência SBT
A Justiça de São Paulo mandou soltar cinco dos 12 indiciados por envolvimento na execução do delegado Ruy Ferraz Fontes em setembro, na Praia Grande, litoral de São Paulo.
A Justiça entendeu que os cinco suspeitos não tiveram participação direta no crime. Eles foram indiciados por organização criminosa, deram suporte à ação (como na fuga dos assassinos e no transporte de armas) e estavam com prisão temporária decretada. Os suspeitos foram beneficiados com medidas cautelares e estão soltos.
São eles:
- Dahesly Oliveira, namorada de um dos atiradores que transportou uma das armas usadas no crime;
- José Nildo da Silva, acusado de ter dado cobertura para um dos atiradores;
- Rafael Dias Simões, o Jaguar, seria integrante do PCC;
- Luiz Santos Batista, o Fofão, ajudou na fuga de Jaguar da Baixada Santista para a Grande São Paulo;
- Danilo Pena, o Matemático, que teria sido o responsável por dar a ordem para que Fofão realizasse o transporte.
Os outros sete indiciados por homicídio tiveram a prisão temporária transformada em preventiva.
+ Quem era o delegado Ruy Ferraz Fontes, executado no litoral de SP
Secretaria da Segurança
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a primeira fase das investigações foi concluída e ressaltou que os suspeitos soltos receberam medidas cautelares, como monitoramento por tornozeleira eletrônica. Veja a nota:
"O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu a primeira fase das investigações sobre a morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, ocorrida em 15 de setembro, em Praia Grande. O inquérito inicial foi relatado com o indiciamento de 12 suspeitos por envolvimento direto e indireto na execução, além da solicitação de suas prisões preventivas pelos crimes de homicídio qualificado consumado e tentado, porte ou posse de arma de fogo de uso restrito e integração a organização criminosa. Os suspeitos que tiveram a prisão preventiva negada pela Justiça responderão em liberdade, mas com medidas cautelares impostas, como monitoramento por tornozeleira eletrônica. As investigações prosseguem."









