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Polícia

Justiça solta acusado de latrocínio para fazer hemodiálise e ele é flagrado cometendo novo crime

Suspeito foi visto praticando golpes conhecidos como "saidinha de banco"

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Criminoso é flagrado por câmeras de segurança de agência bancária como "olheiro" para o crime "saidinha de banco" | Reprodução
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A Justiça de São Paulo concedeu liberdade a Denis Coelho Palácio Peres, de 40 anos, acusado de latrocínio – roubo seguido de morte – para que ele pudesse realizar tratamento de hemodiálise. No entanto, mesmo com problemas de saúde e ainda com esparadrapos nos braços, ele foi flagrado praticando crimes conhecidos como "saidinha de banco".

Denis responde a processos por roubos cometidos na porta de agências bancárias. Em julho do ano passado, ele foi preso em Santos, no litoral paulista, após, segundo a polícia, ter participado da morte de uma vítima em um assalto.

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Com problemas crônicos de saúde, Denis conseguiu a prisão domiciliar apresentando laudos médicos que apontavam aumento da pressão arterial, dor no peito por insuficiência cardíaca, arritmia e retinopatia hipertensiva grave. Essas condições de saúde foram determinantes para que ele obtivesse o benefício da liberdade.

Porém, investigações da Polícia Civil revelaram que, durante os intervalos do tratamento de hemodiálise, Denis continuava cometendo crimes. Ele foi flagrado dentro de uma agência bancária na zona Leste da capital paulista, onde desempenhava o papel de "olheiro". Sua função era identificar clientes que realizavam saques de altos valores e repassar essa informação para os comparsas do lado de fora.

Em uma das ações registradas, um despachante de 59 anos sacou R$ 5 mil em uma agência e, ao sair, foi abordado pelos criminosos, que atiraram contra ele. A vítima passou por cirurgia e sobreviveu.

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Sete meses após o crime, Denis foi alvo de uma operação policial e levado para a delegacia. Ele foi indiciado por mais uma tentativa de latrocínio, e a Polícia Civil e o Ministério Público solicitaram sua prisão. No entanto, a Justiça entendeu que não havia motivos suficientes para mantê-lo detido, e ele continua respondendo ao processo em liberdade.

A advogada de defesa de Denis informou que os esclarecimentos serão prestados no decorrer do processo judicial.

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