Influenciadora debocha ao ser presa em operação contra organização criminosa no Piauí
Ana Azevedo foi expulsa da região por integrantes de facção criminosa, mas havia voltado; ela mandou recado a seguidores ao ser detida

Cidade Verde
Mulheres ligadas a uma organizações criminosas foram alvo de operação do Departamento de Repreensão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) na manhã desta quarta-feira (30), em oito barros de Teresina, Timon, no Maranhão e nos municípios de Demerval Lobão e Nazária.
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A influenciadora Ana Azevedo, é um dos alvos da operação. Ela residia no Grande Dirceu e foi expulsa por integrantes de uma facção criminosa. Ana chegou a sair de Teresina pelas ameaças, mas retornou.
A blogueira foi presa na manhã desta quarta-feira (30) no bairro Santo Antônio, no residencial Dagmar Mazza, zona Sul de Teresina. Ao ser presa, Ana Azevedo mandou um recado aos seguidores e pediu apoio.
"Um beijão a todos os meus seguidores. Daqui a pouco a gente volta e me aguardem. Minha mãe vai pegar eles (filhos), vão ficar bem cuidados", afirmou a blogueira ao ser presa.
Durante a operação, o delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco, afirmou que o companheiro dela também foi preso. Uma arma de fogo e a motocicleta da blogueira também foi apreendida.
"Ela é uma das presas, influenciadora e influenciadora do mal. Além da prisão dela, o companheiro dela yambém foi preso e encontramos uma arma de fogo. Vários endereços estão sendo investigados aqui", afirma o delegado Charles Pessoa.
A Operação Faixa Rosa tem como objetivo o cumprimento de 34 mandados, sendo 15 de prisão temporária e 19 mandados de busca e apreensão. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI), as medidas são fruto de desdobramentos investigativos oriundos da Operação DRACO 198, deflagrada em março deste ano, que culminou na apreensão de um aparelho celular vinculado a uma tia de um dos líderes da organização e integrante ativa do núcleo feminino.
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“A análise pericial do dispositivo revelou elementos contundentes que evidenciam uma estrutura hierarquizada dentro da organização, incluindo um grupo de WhatsApp intitulado "A LUTA NÃO PARA", no qual foram identificadas mensagens, cadastros, estatutos e ordens internas relacionadas à atuação das investigadas”, afirma a secretaria.
Os mandados foram cumpridos nos bairros Todos os Santos, no Residencial Pedro Balzi, Santo Antônio, Dagmar Mazza, Monte Castelo, Dirceu II, Lourival Parente, Areias, no Loteamento Primavera, Parque Jacinta, Samapi, bem como nas cidades de Timon, no Maranhão, Demerval Lobão e Nazária no Piauí.