Publicidade
Polícia

Polícia mira quadrilha que faturou R$ 7 milhões enganando idosos em caixas eletrônicos

De acordo com investigações, suspeitos de praticar fraudes viajavam semanalmente para diferentes capitais e sempre escolhiam pessoas idosas como alvo

Imagem da noticia Polícia mira quadrilha que faturou R$ 7 milhões enganando idosos em caixas eletrônicos
Criminosos abordavam vítimas em caixas eletrônicos de shoppings e supermercados, oferecendo ajuda com supostas atualizações de chip ou operações bancárias | Divulgação/PCDF
• Atualizado em
Publicidade

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu três homens suspeitos de integrar uma quadrilha que aplicava golpes contra pessoas idosas em várias cidades do Brasil. A ação foi realizada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), em São Paulo. Durante a operação, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra outros dois investigados.

De acordo com as investigações, o grupo movimentava até R$ 7 milhões por ano com os golpes. Eles viajavam semanalmente para diferentes capitais e sempre escolhiam pessoas idosas como alvo. No Distrito Federal, a quadrilha atuou em três períodos de 2025 e causou prejuízo de aproximadamente R$ 500 mil, em 19 ocorrências registradas.

+ Estagiária é presa em agência bancária por suspeita de desviar R$ 50 mil no DF

O golpe seguia sempre o mesmo padrão. Os criminosos abordavam as vítimas em caixas eletrônicos de shoppings e supermercados, oferecendo ajuda com supostas atualizações de chip ou operações bancárias. Durante a falsa assistência, trocavam o cartão do idoso por outro inválido e conseguiam dados pessoais e senhas.

Com essas informações, a quadrilha fazia compras de alto valor no débito e no crédito, além de pagar boletos em lotéricas. O dinheiro era desviado para "conteiros", pessoas que emprestavam suas contas bancárias em troca de comissão.

+ Garota de programa e ameaça de facção: Polícia Civil prende quadrilha de extorsão virtual

A prisão do grupo representa um passo importante no combate a esse tipo de crime, que prejudica diretamente pessoas idosas e causa prejuízos milionários. A polícia orienta que clientes nunca aceitem ajuda de estranhos em caixas eletrônicos e, em caso de dúvida, procurem funcionários do banco.

Os suspeitos vão responder por associação criminosa e furto qualificado. Se condenados, podem pegar até 16 anos de prisão.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade