FBI vai ao Rio e faz perícia onde galerista norte-americano foi morto
Serviço de inteligência dos Estados Unidos entra na investigação da morte de Brent Sikkema
Mateus Koelzer
Agentes do FBI (Federal Bureau of Investigation), o serviço de inteligência dos Estados Unidos, foi ao Rio de Janeiro para periciar o local onde o galerista de arte norte-americano Brent Sikkema foi morto, em janeiro deste ano.
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O autor do crime é o cubano Alejandro Prevez, que acusou o ex-marido da vítima, Daniel García Carrera, de ter sido o mandante do assassinato. A motivação teria sido a partilha de bens do casal, que estava em processo de divórcio.
A perícia foi realizada no Jardim Botânico, na zona sul carioca, marcando a entrada do FBI nas investigações. Sikkema, de 75 anos, foi encontrado morto, em casa, com 18 facadas. Antes, Alejandro ficou 14 horas dentro de um carro, observando a movimentação na rua, antes de entrar e executar o galerista.
Os agentes americanos permaneceram por mais de duas horas no local do crime. Promotores do FBI, da Delegacia de Homicídios e membros do Ministério Público Federal acompanharam o trabalho.
A Polícia Civil afirmou, apenas, que as investigações são compartilhadas com os norte-americanos. O autor do crime está preso, enquanto o ex-marido do galerista e apontado como mentor do crime, cumpre prisão domiciliar com tornozeleira desde março, mas por suposta fraude no passaporte.