Polícia

Exclusivo: MP denuncia 7 suspeitos pela morte de policial civil na Favela do Gato (SP)

Investigadores apontam que crime foi cometido por organização criminosa ligada ao tráfico de drogas em São Paulo

,
• Atualizado em

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou sete suspeitos pela morte do policial civil Caio Bruno, assassinado na Favela do Gato, na região central da capital. O agente do Departamento de Narcóticos (Denarc) realizava uma investigação na comunidade no dia do crime.

SBT News Logo

Acompanhe o SBT News nas TVs por assinatura Claro (586), Vivo (576), Sky (580) e Oi (175), via streaming pelo +SBT, Site e YouTube, além dos canais nas Smart TVs Samsung e LG.

Siga no Google Discover

De acordo com a denúncia, os acusados integravam uma organização criminosa estruturada, com divisão de tarefas, voltada principalmente para o tráfico de drogas e outros crimes violentos.

O grupo seria comandado por Dinozan Alves da Silva, conhecido como "Mun-Rá", que exercia função de liderança e tinha poder de decisão sobre as ações do bando.

Também foram denunciados:

  • Júlio César Lopes de Oliveira, o "Carioca";
  • Tiago Bezerra de Almeida;
  • William Moreira Mendes;
  • Vitor Ribeiro de Souza;
  • Alesson Monteiro de Sena, o "Piauí";
  • Marcelo Gomes dos Santos.

Segundo o Ministério Público, William Moreira Mendes iniciou as agressões após discutir com o policial, utilizando um capacete para golpear a vítima. Em seguida, Júlio César aplicou um "mata-leão", imobilizando o agente e permitindo que os demais o espancassem.

Tiago Bezerra de Almeida confessou ter dado cerca de quinze socos no rosto do policial. Vitor Ribeiro de Souza e Marcelo Gomes dos Santos também teriam participado ativamente das agressões, sendo que Marcelo ainda incitou os demais gritando "pega ladrão".

Na fase final, Dinozan "Mun-Rá" teria autorizado a execução e desferido golpes com pedaço de madeira e chutes, conforme mensagens interceptadas. Já Alesson "Piauí" participou do espancamento até a consumação do homicídio.

O laudo necroscópico, que será juntado aos autos, descreve os ferimentos que resultaram na morte do policial. O Ministério Público aponta que o crime foi cometido com meio cruel, dificultando a defesa da vítima, e para assegurar a impunidade do tráfico de drogas na região.

Dos sete denunciados, cinco estão detidos. Apenas Piauí e Marcelo Gomes seguem foragidos. O MPSP pede a prisão preventiva de todos.

Últimas Notícias