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Polícia

Cães da PM de São Paulo ajudam em mais de 2 mil apreensões de drogas em 2025

Com treinamento rigoroso e parceria fiel com os policiais, cães do Canil do Choque são destaque no combate ao tráfico

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A Polícia Militar de São Paulo registrou mais de duas mil apreensões de drogas apenas nos primeiros quatro meses deste ano. Muitas dessas ações contaram com o apoio de um parceiro especial: o melhor amigo do homem.

O resultado é fruto do trabalho do Canil do Quinto Batalhão de Choque, que desempenha um papel essencial no combate ao crime organizado.

“Nossos cães seguem um padrão de treinamento. Inicialmente, são treinados para obediência, depois para o faro, e também podem atuar na proteção. Temos cães para localizar drogas, explosivos e até pessoas”, explicou o comandante do Pelotão Canil, Daniel Cesar.

O treinamento dos cães leva cerca de dois anos até que estejam prontos para o trabalho nas ruas. Seja em veículos, aeroportos ou esconderijos, o faro apurado não deixa passar nada.

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A preparação segue um planejamento por ciclos. O treinamento começa com um brinquedo chamado "Kong", que é escondido em painéis com buracos, para que o cão aprenda a identificar o cheiro. Conforme a habilidade evolui, os pedaços do brinquedo vão diminuindo. Em seguida, os cães passam a identificar odores mais complexos, como os de entorpecentes.

O pastor-belga Malinois, Maki, é um dos 40 cães que integram a patrulha do Canil. Há seis anos, ele trabalha ao lado do cabo Gilson Barbosa. A parceria se estende além das ruas.

“A gente tem nosso momento de interação, no banho, no treino... soltamos ele no campo, fazemos uma descompressão. Até nas férias, a gente vem ver o cachorro. Passamos muito tempo juntos”, contou o policial.

Os cães da PM atuam por cerca de 10 anos, até a aposentadoria. Depois disso, muitos vão morar com seus antigos condutores. Mesmo em um trabalho sério como o combate ao tráfico, os cães encaram tudo como uma brincadeira.

“Ele entende como uma brincadeira. Para o cão, a localização é trabalho, mas também é diversão. Ele é recompensado, o que estimula a continuar com frequência. Esse é o comportamento que esperamos deles”, afirmou o comandante Daniel Cesar.

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