Após morte de suspeito pela polícia de SP, Paraisópolis tem barricada, ônibus incendiado e tiros
Imagens feitas pela reportagem do Tá na Hora mostram cenário de guerra na região
Agência SBT
Uma onda de violência tomou conta dos arredores da comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista, no início da noite desta quinta-feira (10). A avenida Giovanni Gronchi, importante via da região, e outras ruas do entorno foram interditadas com barricadas incendiadas e houve confronto com polícia.
Durante a ação em Paraisópolis, três suspeitos foram detidos e armas de fogo foram encontradas no local. Ainda na comunidade, um homem foi morto. A operação seria, supostamente, uma resposta ao crime organizado, por conta do latrocínio do sargento André Paulo Marcone, de 49 anos, na Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo, na noite do último sábado (5).
Segundo informações obtidas pelo Tá na Hora, um grupo entrou em um ônibus e ordenou que todos os passageiros descessem para colocar fogo no coletivo.
Um suspeito envolvido na morte do policial, cuja identidade não foi revelada, morreu após ser baleado durante uma troca de tiros com agentes das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), na Rua Piauí, em Mauá, na Região Metropolitana de São Paulo.
O homem foi baleado, socorrido e encaminhado ao pronto-socorro do Hospital Nardini, mas não resistiu aos ferimentos. A ROTA informou que o criminoso possuía uma ficha criminal extensa e estava se escondendo em uma residência no município de Mauá.
Até o momento, não se sabe se o criminoso foi o autor dos disparos que mataram o policial militar. As autoridades informaram que seguem investigando o latrocínio do agente.