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Polícia

Após audiência de custódia, donos da Camisaria Colombo permanecem presos

Irmãos Paulo Jabur Maluf e Alvaro Jabur Maluf Junior são investigados por fraudes milionárias e ocultação de patrimônio

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Após passarem por audiência de custódia nesta sexta-feira (22), a prisão de Paulo Jabur Maluf e Álvaro Jabur Maluf Júnior, proprietários da Camisaria Colombo, foi mantida pela Justiça. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

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De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, a audiência foi realizada para verificar se alguma ilegalidade havia sido cometida no ato da prisão dos irmãos. Eles estão presos desde esta quinta-feira (21), alvos da Operação Fractal, que apura fraudes milionárias e ocultação de patrimônio.

Segundo a investigação, os empresários exploravam uma vulnerabilidade do sistema para criar créditos inexistentes e movimentar valores de forma pulverizada em diversas contas bancárias. Entre os dias 1º e 21 de outubro do ano passado, foram realizadas mais de 2,6 mil operações, que resultaram na transferência de mais de R$ 21 milhões para uma conta centralizada.

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O esquema também tinha como objetivo, segundo a polícia, dissimular bens e valores em meio a um processo de recuperação judicial, causando prejuízos a credores e ao sistema financeiro nacional.

Outro lado

Em nota, a defesa de Álvaro Jabur Maluf informou que apura todas as denúncias e está tomando as medidas cabíveis.

“A defesa de Álvaro Jabur Maluf Júnior informa que somente teve ciência da presente investigação na data de hoje. Até o momento, contudo, não lhe foi franqueado o acesso integral aos autos, o que inviabiliza qualquer manifestação mais aprofundada sobre o caso. Não obstante, todas as medidas cabíveis já estão sendo adotadas, a fim de garantir o pleno exercício do direito de defesa de Álvaro.”

Já a defesa de Paulo Jabur nega as acusações e afirma que espera a restituição da liberdade do empresário.

“A defesa de Paulo Jabur Maluf nega que ele tenha praticado qualquer tipo de fraude e que as operações financeiras contestadas foram devidamente explicadas em seu depoimento. Acresça-se que o desacordo entre as partes ainda pende da devida prestação de contas. Nosso cliente nunca se recusou a ressarcir eventual prejuízo. Por fim, a defesa espera a restituição da liberdade de Paulo e irá comprovar que, efetivamente, ele jamais agiu de má-fé ou de forma criminosa.”

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