Advogado de Adélio Bispo é alvo de operação da PF contra suspeitos de ligação com PCC
Ação ocorreu na operação Cafua, que apura esquema de lavagem de dinheiro para o crime organizado; PF diz que advogado não tem ligação com facada em Bolsonaro
A Polícia Federal (PF) em Minas Gerais deflagrou, nesta terça-feira (11), mandados de busca e apreensão contra o advogado de Adélio Bispo, agressor confesso que deu uma facada no então candidato à presidência Jair Messias Bolsonaro (PL), em 2018. O advogado é suspeito de ligações com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
A investigação ocorre no âmbito da operação Cafua, que apura esquema de lavagem de dinheiro para o crime organizado. Foram cumpridos quatro mandados judiciais, nos municípios mineiros de Pará de Minas, Lagoa Santa e São José da Lapa, que determinam lacração e suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais e indisponibilidade de bens de 31 pessoas físicas e jurídicas no montante de R$ 260 milhões.
Em outro comunicado, a PF solicitou o arquivamento das investigações do episódio da facada, concluindo que Bispo agiu sozinho no atentado a Bolsonaro.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), responsável pela ação de hoje, é uma força-tarefa coordenada pela PF e composta pela Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal com objetivo de realizar uma atuação conjunta e integrada no enfrentamento ao crime organizado e violento.