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Política

“Não vou discutir um caso específico”, diz Padilha sobre o rapper Hungria

Após reviravoltas no diagnóstico de intoxicação por metanol, o ministro da Saúde se esquivou de falar sobre o artista

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Alexandre Padilha | Tânia Rêgo/Agência Brasil
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, evitou, nesta terça-feira (7), voltar a falar sobre o rapper Hungria, de 34 anos. Após confusão sobre o diagnóstico de intoxicação por metanol, a assessoria do artista confirmou, mais cedo, a presença da substância em exames laboratoriais.

“Eu não vou discutir um caso específico. Tem equipe do hospital cuidando desse caso. Essa equipe tem orientado a família. Já tinha falado que os primeiros testes não identificaram presença metanol”, disse Padilha.

O ministro também acrescentou que a equipe divulgou hoje "que um dos testes identificou certa dosagem do metanol, mas o Governo do Distrito Federal (GDF) ainda considera esse caso como descartado”.

“Tem outros exames que podem ser realizados ainda e se o GDF mudar a posição a gente vai considerar isso. Outros exames podem esclarecer melhor esse caso”, concluiu Padilha, questionado por jornalistas durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

O ministro da Saúde chegou a anunciar que Hungria havia testado positivo para a presença de metanol. Horas depois, recuou e disse que o caso seguia apenas sob suspeita. Ainda assim, o rapper apresentava todos os sintomas de intoxicação. Chegou, inclusive, a ser submetido a todo o protocolo de tratamento, com administração do antídoto (etanol) e hemodiálise preventiva.

Nesta segunda (6), o ministério da Saúde fez um novo anúncio, descartando a intoxicação. Padilha afirmou que o centro de referência toxicológica do Sistema Único de Saúde (SUS) não encontrou metanol nem derivados nas amostras sanguíneas do rapper.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) já havia descartado a presença de metanol em amostras das bebidas ingeridas pelo artista.

+Assessoria do rapper Hungria diz que exames indicam presença de metanol no sangue

Reviravolta

Nesta terça-feira (7), a assessoria do artista divulgou nota dizendo que o metanol foi, sim, encontrado em amostras de sangue. “De acordo com exames laboratoriais realizados pelo Laboratório Richet, da Rede D’Or, cujo resultado foi liberado em 06 de outubro, foi detectada a presença de metanol no sangue (0,54 mg/dL), acima do limite de referência (até 0,25 mg/dL)”, diz a nota.

“O resultado confirma a exposição à substância, e a equipe médica aguarda os exames de contraprova", seguiu a assessoria do cantor. “No entanto, outros exames periciais ainda serão realizados para verificar eventual falsificação de rótulos, contrarrótulos, selos, lacres e do próprio líquido”, concluiu a assessoria.

+Rapper Hungria recebe alta após suspeita de intoxicação por metanol

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