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Política

Lula defende salários mais altos para população voltar a comprar carro

Presidente comenta que, mesmo que com juro zero, pessoas não conseguirão consumir se não ganharem melhor

Imagem da noticia Lula defende salários mais altos para população voltar a comprar carro
Lula | Divulgação/Ricardo Stuckert/PR
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta quarta-feira (14), melhorias nas condições de salário para possibilitar que o povo pobre volte a comprar carro.

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Em longo discurso durante evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, Lula comentou aumento do investimento da indústria automotiva no país. Ele afirmou que o país vendeu mais que o dobro de carros em 2010 do que em 2022, último ano antes de assumir seu terceiro mandato.

"Quando eu deixei a presidência da República, em 2010, a gente vendia praticamente 3,8 milhões de carros por ano. Quando voltei, 15 anos depois, a gente estava vendendo 1,8 milhão. O que aconteceu no país? As pessoas perderam o gosto de comprar carro? As indústrias pararam de produzir? Não! O que faltou foi determinação e vontade política de fazer as coisas acontecerem", disse o presidente.

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Lula ainda lembrou que as montadoras anunciaram investimentos de aproximadamente R$ 130 bilhões na indústria automotiva brasileira. Segundo o presidente, a economia brasileira está crescendo e vai possibilitar que as pessoas comprem mais automóveis.

"A única coisa que posso oferecer [aos empresários] é consumidor para carro de vocês. Se a gente melhorar as condições do povo pobre, de salário, condições de renda, você pode ficar certo de que o povo vira consumidor. As pessoas querem ter um carrinho", disse o presidente da República.

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O presidente ainda afirmou que além de renda, é preciso dar condições de pagamentos, como aumentar o número de pagamentos ou a redução da taxa de juros. No entanto, ele ainda frisou que mesmo o juro zero não vai adiantar se as pessoas não estiverem ganhando mais.

"O juro é uma briga eterna nesse país, mas mesmo se o juro for zero, se o cara não tiver dinheiro para consumir, ele não vai consumir", disse o presidente.
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