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Política

Líder do governo diz que aprovação da PEC da Segurança será rápida

Proposta precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e por comissão especial antes de ser votada na Câmara e no Senado

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José Guimarães | Foto: Divulgação/PT
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O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse acreditar que a aprovação da PEC da Segurança será rápida no Congresso.

Nesta terça-feira (8), o governo se reuniu na residência oficial da Presidência da Câmara para apresentar o projeto.

"Foi muito assertiva, todos os líderes acolheram a proposta e desejam participar ativamente do debate", ressaltou o petista.

Ele afirmou que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a pauta é "prioridade das prioridades".

"Ele sugeriu que a liderança do governo coordenasse vários projetos que estão em tramitação e nós fizessemos um grupo de trabalho para caminhar a discussão dessas matérias conjuntamente com a PEC da Segurança", disse.

+ PEC da Segurança Pública será entregue à Câmara na semana que vem; Motta promete prioridade

Após a reunião, Motta garantiu prioridade, mas deixou claro que a Câmara vai analisar a PEC com calma e tranquilidade.

Proposta

A PEC que, há 9 meses, foi anunciada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, tem como principal objetivo estabelecer diretrizes para fortalecer o Estado no combate ao crime organizado. A proposta modifica a forma como o tema é tratado entre governo federal, estados e municípios.

Entenda o que prevê a PEC:

+ Tornar o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) uma norma constitucional;

+ Dar mais poderes à Polícia Federal (PF), incluindo o combate a milícias e crimes ambientais;

+ Transformar a Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Polícia Viária Federal, com atuação também em ferrovias e hidrovias;

+ Garantir papel de policiamento ostensivo às Guardas Civis Municipais.

A proposta precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida pelo deputado Paulo Azi (União Brasil-BA), depois por uma comissão especial e, por fim, ser votada em dois turnos na Câmara e no Senado.

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