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Política

Janja cita "Ainda Estou Aqui" e Fernanda Torres em evento do 8/1: "Arte e liberdade são inseparáveis"

Atos golpistas de 8 de janeiro completam dois anos; primeira-dama ainda afirmou que governo respondeu ódio com união

Imagem da noticia Janja cita "Ainda Estou Aqui" e Fernanda Torres em evento do 8/1: "Arte e liberdade são inseparáveis"
Janja discursa em evento alusivo aos dois anos do 8/1 | Reprodução/YouTube
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A primeira-dama Janja Lula da Silva discursou na abertura da cerimônia em lembrança aos dois anos dos atos golpistas de 8 de janeiro. O evento lembrou a destruição da Praça dos Três Poderes e é marcado pela restauração de obras de arte depredadas pelos vândalos, que queriar retirar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do poder.

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Segundo a primeira-dama, "arte e liberdade" são inseparáveis. Além de falar das obras restauradas, ela também fez uma menção a "Ainda Estou Aqui", que tem como protagonista Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro de melhor atriz em filme de drama.

O filme conta a história de Eunice Paiva, mãe de cinco filhos que precisa se reinventar e intensificar sua atuação como ativista após o desaparecimento do marido, o ex-deputado Rubens Paiva, durante a ditadura militar no Brasil.

"Arte e liberdade são inseparáveis. Não houve momento da história em que ações autoritárias aconteceram sem nossos artistas levantarem a voz. É o que nosso país tem de melhor: nossa gente. Exemplo disso é nossa queridíssima amiga Fernanda Torres ter recebido importante premiação por 'Ainda Estou Aqui', representando uma mulher forte e determinada, em filme que relembra parte triste e obscura da nossa história que não podemos esquecer", concluiu.

Janja também definiu os atos de 8 de janeiro de 2023 como "fascistas" e que o governo federal respondeu o ódio sofrido com "união e solidariedade".

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"O Palácio do Planalto, onde estamos hoje, foi vítima do ódio que estimula e continua estimulando atos antidemocráticos, falas fascistas e autoritárias. Para isso, a nossa resposta é a união, a solidariedade e o amor", disse Janja.

A esposa do presidente Lula falou também sobre a reconstrução da Praça dos Três Poderes e obras de arte destruídas no 8 de janeiro. Ao todo, 21 peças passaram por processo de restauração. As obras foram reconstituídas pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

"Em cima dessas lágrimas, a reconstrução se fez. É também para esses trabalhadores que entregamos essas obras restauradas. Aquelas lágrimas se tornaram sorrisos, sabendo que juntas e juntos mantivemos a democracia firme. Nada é maior do que a vontade do povo brasileiro se manter livre", disse a primeira-dama.

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Obras restauradas

Ao todo, 21 obras foram restauradas e reintegradas ao patrimônio do Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (8). Entre elas, o relógio histórico do século 17 trazido ao Brasil por Dom João VI. A peça teve de ser enviada à Suíça para ser consertada.

Outra obra de arte consertada é o quadro "As Mulatas", de Di Cavalcanti. A peça foi restaurada na UFPel após sofrer seis perfurações dos vândalos do dia 8/1.

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