Polícia do Rio de Janeiro tenta identificar criminoso que matou filho de PM na Avenida Brasil
Diego Andrade de Oliveira, de 37 anos, foi executado após fazer uma ultrapassagem na madrugada do último domingo (23)
A Polícia Civil do Rio de Janeiro tenta identificar o criminoso que atirou e matou o analista de sistemas Diego Andrade de Oliveira, de 37 anos, na madrugada do último domingo (23), na Avenida Brasil. Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), imagens de câmeras de segurança da região foram coletadas e a esposa da vítima já foi ouvida pelos agentes.
Diego Andrade passava pela altura da Penha, na zona norte da cidade, quando ultrapassou um veículo que trafegava em baixa velocidade. Segundo a esposa dele, Bruna Costa, o criminoso que atirou contra a vítima não estava sozinho no carro e teria feito três disparos.
O policial militar reformado Eduardo Lima, pai da vítima, foi um dos fundadores do Batalhão de Policiamento de Vias Expressas (BPVE) do estado, em 2011. Em entrevista ao SBT Rio, ele contou que o filho pediu passagem para o veículo dos assassinos e, em seguida, foi abordado pelos ocupantes do carro.
"Meu filho pediu uma passagem a um determinado veículo. Esse veículo jogou para direita e ele passou. Logo em seguida, esse veículo começou a segui-lo, ligando o farol alto, ficando próximo ao carro dele. Então, o Diego jogou o carro para a faixa da direita para que o carro passasse. O veículo, ao passar pelo carro do meu filho, disparou três vezes contra ele".
Segundo parentes, um dos disparos entrou pelo ombro e chegou até o coração do rapaz, que morreu na hora. A esposa da vítima contou à polícia que o carro do assassino era escuro. Como a ação foi muito rápida, ela não conseguiu notar as características da pessoa que atirou.
O corpo de Diego Andrade foi enterrado na tarde dessa segunda (24), no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na zona oeste do Rio de Janeiro.