Polícia

Caso Ruy Fontes: polícia prende sétimo suspeito do assassinato de ex-delegado geral

Cristiano Alves da Silva, o "Cris Brown" é dono de imóvel em Mongaguá ligado usado como base pelo grupo que executou o ex-delegado

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A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta sexta-feira (17), Cristiano Alves da Silva, de 36 anos, conhecido como “Cris Brown”, no bairro Jardim Gaivotas, zona sul da capital paulista. O suspeito tinha mandado de prisão em aberto e é apontado como proprietário de um imóvel em Mongaguá, no litoral sul do estado, utilizado como ponto de apoio antes e depois do assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes.

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Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) informou que o homem foi levado à sede do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e será encaminhado à audiência de custódia.

Com a prisão desta sexta, já são sete pessoas detidas por envolvimento no crime. Dois suspeitos seguem foragidos e um morreu ao resistir à abordagem policial.

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O ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi executado a tiros de fuzil na noite de 15 de setembro, em Praia Grande, no litoral paulista, após deixar a Secretaria de Administração Municipal, onde trabalhava desde que se aposentou da polícia. A ação foi registrada por câmeras de monitoramento.

Segundo as investigações, os criminosos monitoraram Ruy por cerca de um mês antes da emboscada. A polícia confirmou o envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) no atentado.

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Fontes foi o primeiro delegado a liderar operações contra o PCC e prendeu Marcos Willians Herbas Camacho, o “Marcola”, chefe máximo da facção. Ele era frequentemente citado como inimigo pela liderança do grupo, o que reforça a suspeita de crime motivado por vingança.

Os investigadores também apuram se decisões tomadas por Ruy à frente da Secretaria de Administração de Praia Grande possam ter contrariado interesses criminosos.

Ainda estão foragidos Flávio Henrique Ferreira de Souza, cujo DNA foi encontrado em um dos veículos usados no crime, e Luis Antonio Rodrigues de Miranda, apontado como mandante do assassinato.

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