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Você sabe o que é breaking? Conheça esporte que estreará na Olimpíada de Paris

Modalidade foi implementada pela primeira vez nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, em 2018

Você sabe o que é breaking? Conheça esporte que estreará na Olimpíada de Paris
Victor Montalvo e Ami Yuasa são nomes para ficar de olho na Olimpíada | Reprodução/Redes sociais
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Você sabe o que é o breaking? A nova modalidade fará sua estreia nos Jogos Olímpicos na próxima sexta-feira (9) e, apesar de não ter representantes brasileiros, grandes nomes do esporte figurarão nos palcos de Paris.

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O breaking foi implementado na Olimpíada de 2024 após ter sido testado nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires, em 2018. A iniciativa do Comitê Olímpico Internacional (COI) busca atrair um público mais jovem para competição.

História do breaking

O breaking é um dos quatro elementos da cultura hip-hop, que também é composta pelo grafite, pelos MCs (Mestres de Cerimônias) e pelos DJs (Disk Jockeys). O estilo urbano de dança nasceu no bairro do Bronx, em Nova York (EUA), na década de 1970.

No Brasil, o breaking chegou em meados dos anos 80, para muitos, após a primeira apresentação do grupo norte-americano Public Enemy em São Paulo, em 1984.

Breaking na Olimpíada

Nos Jogos Olímpicos, 16 B-Girls (feminino) e 16 B-Boys (masculino) – como são conhecidos os praticantes da modalidade – vão se apresentar, respectivamente, nos dias 9 e 10 de agosto.

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As batalhas, como são conhecidas as disputas no breaking, serão de um contra um, com músicas escolhidas aleatoriamente por um DJ. Cada duelo terá três disputas, conhecidas como "throw downs". As apresentações durarão, no máximo, 1 minuto. O primeiro participante começa se apresentando e depois o outro B-Boy/B-Girl "responde".

A cada rodada, um dos atletas é declarado o vencedor, com a pontuação anunciada em um painel pelos juízes. Serão avaliados três critérios nas batalhas: fisicalidade, artístico e interpretação.

Os 16 dançarinos e as 16 dançarinas serão divididos em quatro grupos, com quatro atletas em cada. Os dois melhores colocados avançam na competição, que contará com 5 etapas: classificatória, quartas de final, semifinal, batalha pelo bronze e batalha pelo ouro.

O palco das batalhas será no parque urbano La Concorde, próximo de vários pontos turísticos de Paris, como a Torre Eiffel, a Champs-Elysées e o Arco do Triunfo.

Nomes do breaking para ficar de olho

Apesar de a modalidade não contar com atletas brasileiros, os espectadores poderão acompanhar 32 dos melhores B-Boys e B-Girls do mundo se apresentando.

B-Boys:

  • Victor Montalvo, dos Estados Unidos, é o grande nome da modalidade. A expectativa é de que ele seja o medalhista de ouro. Victor já foi campeão mundial duas vezes, em 2021 e 2022;
  • Dany Dann (Danis Civil) é a aposta dos franceses nessa Olimpíada. O atleta foi o vencedor da World Series em 2023, no Rio de Janeiro. Vale lembrar que a França é o segundo maior mercado de hip-hop no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos;
  • Shigekix (Shigeyuki Nakarai) é o nome do Japão no breaking. O atleta foi campeão dos Jogos Asiáticos de 2022 na modalidade. Ele também foi o B-Boy mais jovem a participar e ganhar do campeonato mundial promovido pela Red Bull;
  • Phil Wizard (Philip Kim) é outro nome para ficar de olho na Olimpíada. O atleta canadense foi campeão pan-americano de 2023 e pode buscar o pódio em Paris.

B-Girls:

  • Ami Yuasa, do Japão, é uma das principais B-Girls da atualidade. Para se classificar para Paris, Ami conquistou um ouro e uma prata nas qualificatórias. Aos 17 anos, a japonesa já era campeã mundial de breaking;
  • Ayumi Fukushima é a atleta mais velha da modalidade nessa Olimpíada, com 41 anos. A japonesa, com mais de 20 anos de experiência, já conquistou diversos títulos internacionais e buscará mais um em Paris;
  • Sunny Choi, dos Estados Unidos, é uma forte atleta que também tem grandes expectativas de pódio. Vice-campeã mundial em 2022, ela é a atual campeã panamericana;
  • 671 (Qingyi Liu), é uma das principais esperanças de medalha da China nos Jogos Olímpicos de Paris. Apesar de ter começado a competir há apenas 2 anos, ela é uma das melhores do mundo na modalidade, vencendo os dois primeiros títulos que disputou em torneios europeus.

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