Rebeca Andrade: veja 10 fatos e curiosidades sobre a maior medalhista olímpica do Brasil
Muita gente não imagina que a ginástica entrou na vida de uma das maiores atletas brasileiras "como uma surpresa"; confira
Rebeca Andrade voltou a fazer história nos Jogos Olímpicos de Paris na manhã desta segunda-feira (5). Após ficar fora do pódio na trave, a ginasta brasileira conquistou o ouro no solo e se isolou como a maior medalhista olímpica da história do Brasil, com seis medalhas.
+ Rebeca Andrade é ouro no solo e se isola como a maior medalhista olímpica do Brasil
Com todo seu êxito olímpico, muita gente não imagina que ela, a princípio, não sonhava em ser ginasta e, na verdade, foi influenciada pela tia que trabalhava em um ginásio em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, e levava as primas para treinar no local.
"Eu assistia na TV, mas a ginástica entrou na minha vida como uma surpresa”, disse, em entrevista ao programa Faustão na Band.
Ela também disse ao apresentador que sempre gostou "de subir em árvore e dar estrelinha".
Confira outros fatos e curiosidades da ginasta
Tem seis irmãos
Rebeca Andrade vem de uma família de origem humilde de Guarulhos. Ela tem seis irmãos: Roger, Emerson, Elisama, Robert, Ezequiel, Yago, e Henrique, criados pela mãe, dona Rosa, que atuava como empregada doméstica para ajudar nos custos dos treinos da filha e a acompanha desde então.
Tem astigmatismo e miopia
A atleta descobriu que tinha problema de visão após não conseguir enxergar as letras do telão durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, quando conquistou duas medalhas – uma de ouro e uma de prata. Em entrevista à revista Marie Claire, a atleta disse que tem pelo menos 2,5 graus de miopia em um olho e acima de 2 graus de astigmatismo em outro.
Yurchenko Triple Twist ou o Salto "Andrade"
A ginasta solicitou o registro do salto Yurchenko Triple Twist (YTT) na Federação Internacional de Ginástica (FIG). Se ela o executasse nos Jogos de Paris, seria nomeado salto "Andrade", com um nota de 6.0, atrás apenas de "Biles" ou "Yurchenko double pike", da ginasta norte-americana Simone Biles, que obteve um grau de dificuldade de 6.4.
O nome do salto vem da ex-ginasta Natalia Yurchenko, que competia pela União Soviética. Na edições dos Jogos Olímpicos de 1982, ela executou um tipo de salto inédito em Olimpíadas, que recebeu seu nome. O movimento, executado pela norte-americana, é ainda mais complexo do que o feito por Natalia.
Passado corinthiano
Apesar de treinar no Clube de Regatas do Flamengo/RJ e também vestir a camisa do flamengo em algumas ocasiões, torcedores do Corinthians resgataram postagens antigas da ginasta no Facebook torcendo para o Corinthians e, posteriormente, comemorando o título mundial do clube paulista sobre o Chelsea em 2012.
Passou por 3 cirurgias
Em sua trajetória profissional, Rebeca já teve três lesões de LCA — lesões do ligamento cruzado anterior, uma área responsável por estabilizar a articulação do joelho. Em todas elas precisou de intervenção cirúrgica. As cirurgias ocorreram em anos quase consecutivos: 2014, 2015 e 2017.
Pensa em receitas culinárias no aquecimento das provas
Questionada sobre o que se passa em sua cabeça no momento do aquecimento, instantes antes da prova, Rebeca disse que pensa em receitas culinárias que vai fazer quando voltar ao Brasil.
"Tinha uma que era com batata e queijo, frango. Aí tem bolo, tem cookie, um monte de coisa..." disse ao Globo Esporte
Divide treinos com a universidade
Rebeca Andrade é estudante de Psicologia na Universidade Estácio de Sá, onde faz o curso desde 2022, pela bolsa de estudos oferecida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). A atleta sempre ressalta em entrevistas que a saúde mental é essencial no esporte.
"Só venci as Olimpíadas porque estava com corpo e mente equilibrados”, disse em entrevista ao portal Mina Bem Estar. Ela faz terapia desde os 13 anos.
Começou a carreira bem cedo
A ginasta disse que saiu de casa e se mudou aos 10 anos para Curitiba, no Paraná, para treinar profissionalmente, em entrevista ao Faustão na Band. Mas dá para dizer que ela começou a carreira aos 4 anos, quando a tia fez sua inscrição projeto social Iniciação Esportiva, da Prefeitura Municipal de Guarulhos.
“Daianinha de Guarulhos”
Com o início promissor na ginástica, a atleta ganhou o apelido de "Daianinha de Guarulhos", em referência à ex-ginasta Daiane dos Santos.