Quase milionária: saiba quanto vale cada medalha de Rebeca Andrade na Olimpíada

Comitê Olímpico Brasileiro paga mais que Estados Unidos por pódio nos Jogos Olímpicos, mas patrocínios pesam nos EUA

Gabriel Sponton

05/08/2024 às 15h17

Rebeca Andrade fez história, na manhã desta segunda-feira (5), ao se tornar a maior medalhista olímpica, isolada, do Brasil. Além de conquistar a glória e um lugar na história, a ginasta conquistou R$ 826 mil do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) por suas medalhas.

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Em Paris, a ginasta brasileira encerrou sua participação com quatro medalhas: um ouro, duas pratas e um bronze. Sua grande rival Simone Biles, apesar de ter colocações melhores que Rebeca – três ouros e uma prata –, irá receber menos dinheiro em premiação por pódio do que a brasileira: US$ 135 mil, aproximadamente de R$ 772 mil.

Isso acontece porque o COB paga mais aos seus atletas do que o Comitê Olímpico dos Estados Unidos. Em categorias individuais, o Brasil premia R$ 350 mil pelo ouro, R$ 210 mil pela prata e R$ 140 mil pelo bronze. Valor 40% maior do que nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Já os norte-americanos pagam US$ 37,5 mil (R$ 215 mil), US$ 22,500 (129 mil) e US$ (R$ 86 mil) pelo ouro, prata e bronze, respectivamente.

Nas modalidades de grupo (dois a seis atletas) e coletivas (sete ou mais atletas), a quantia muda: R$ 700 mil pelo ouro, R$ 420 mil pela prata e R$ 280 mil pelo bronze. Já nos pódios coletivos, os atletas dividem R$ 1,05 milhão em caso de ouro, R$ 630 mil em caso de prata e, com a conquista do bronze, R$ 420 mil.

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Vale ressaltar, porém, que o valor que Rebeca receberá é maior apenas na premiação por medalha. A ginasta Simone Biles recebe mais incentivos e dinheiro de patrocinadores que a brasileira. Levantamento feito pela Forbes mostra que Biles recebeu aproximadamente US$ 7,1 milhões (R$ 40,7 milhões) em 2023.