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Olimpíada

Kaylia Nemour se torna primeira medalhista olímpica africana na ginástica

Atleta argelina conquistou o ouro nas barras assimétricas

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Atleta teve 15.700 de pontuação, garantindo o ouro nas barras assimétricas | AP Photo/Charlie Riedel
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A argelina Kaylia Nemour se tornou a primeira ginasta africana a subir no pódio em uma Olimpíada na história. A atleta conquistou a medalha de ouro nas barras assimétricas na manhã deste domingo (3).

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Nemour, de apenas 17 anos, teve uma das melhores apresentações já vistas na história do aparelho, com uma nota de 15.700, desbancando a chinesa Qiu Qiyuan e a norte-americana Sunisa Lee, medalhistas de prata e bronze respectivamente.

Para ficar na história

A ginasta, filha de mãe francesa e de pai argelino, passou por uma cirurgia nos dois joelhos em 2021, impedindo que ela praticasse a modalidade.

Em 2022, Nemour foi autorizada por seu médico a voltar à ginástica, mas a Federação Francesa não autorizou o retorno da atleta ao esporte, além de exigir que ela passasse a treinar junto da equipe nacional em Paris. Contudo, Kaylia preferiu continuar em seu clube.

Após o rompimento com a França, Nemour pediu a mudança de nacionalidade, assumindo a origem argelina do pai. Por sua vez, a Federação Francesa de Ginástica recusou a troca. Com a negativa francesa, a ginasta teve que esperar um ano para defender a Argélia.

Logo após conquistar a medalha de ouro nas barras assimétricas, Kaylia Nemour exibiu a bandeira argelina para o público na Arena Bercy, que vibrou junto da ginasta.

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