Ginasta se machuca, termina prova em lágrimas e Brasil não avança à final da ginástica rítmica
Deborah Medrado, Sofia Pereira, Nicole Pircio e a capitã Maria Eduarda Arakaki, colegas de equipe, acolheram Victória Borges, em um abraço coletivo
Na disputa por equipes na ginástica rítmica, o time brasileiro não conseguiu a classificação para a final e finalizou a prova em lágrimas, em uma das imagens da participação do Brasil nos Jogos de Paris que retratam o espírito olímpico. A atleta Victória Borges disputou a classificatória lesionada, chegou a mancar durante a apresentação e concluiu a etapa na base da superação.
Deborah Medrado, Sofia Pereira, Nicole Pircio e a capitã Maria Eduarda Arakaki, colegas de equipe, acolheram a parceira, em um abraço coletivo.
A prova da ginástica rítmica exige movimentos precisos para executar os aparelhos, como o arco, as bolas, maças, corda e as fitas. As ginastas fazem curvas, formas e desenhos lançados para o ar para serem recuperados com perfeição e sincronia. Tudo isso em apenas 90 segundos.
Na disputa, as equipes fazem duas rotações. O time Brasil, nos arcos, recebeu 35.950 pontos, sendo a 6ª melhor nota, de 14 participantes. Já na segunda série, com três fitas e duas bolas, a equipe registrou 24.950 pontos, ocupando a 8ª melhor avaliação.
Passam para as finais as oito equipes melhores colocadas. Na somatória, com 60.900 pontos, as ginastas brasileiras terminaram na 9ª posição, atrás do Azerbaijão, com 62.000. A Bulgária venceu com a nota em 70.400.
A pontuação é decidida pelos juízes, sendo uma soma da nota de dificuldade, execução e da artística.