Brasil busca recorde de pódios nas Olimpíadas de Paris
Rayssa Leal, Rebeca Andrade, Gabriel Medina e outros atletas podem contribuir para o país a garantir ainda mais medalhas na competição
Estrela reconhecida por onde passa, Rayssa Leal está sempre com o skate no pé e pronta para a próxima manobra. Uma das favoritas para levar o ouro para o Brasil na categoria street de skate, ela reforça que o segredo do sucesso é se divertir.
“A meta de todo mundo, além de se divertir, é dar o nosso melhor, ter um bom resultado. Se eu estiver me divertindo, vai rolar a medalha, sim”, conta.
+Rayssa Leal terá acompanhante do COB na vila olímpica, porém não será sua mãe; entenda
Aos 16 anos, a jovem skatista já disputa a segunda Olimpíada. Em Tóquio, há dois anos, levou a prata no skate de rua com apenas 13 anos.
No embalo de Rayssa, o Brasil busca superar o desempenho da última edição dos Jogos, em que chegou 21 vezes ao pódio, sendo sete delas no lugar mais alto.
Atletas com potencial não faltam: Rebeca Andrade, na ginástica artística; Gabriel Medina, no surfe; Isaquias Queiroz, na canoagem; Bia Ferreira, no boxe; Alison dos Santos, o Piu, do atletismo; Ana Marcela Cunha, na maratona aquática; Marcus D'Almeida, no tiro com arco, além do vôlei, isso sem falar do vôlei, tanto de praia, quanto de quadra.
+Janja consegue credencial e vai a Paris, no lugar de Lula, para abertura das Olimpíadas
“Acho que essa Olimpíada, pelo menos no vôlei, é uma das mais equilibradas dos últimos tempos, então a gente sabe como vai ser difícil. Mas estamos aí, dando o nosso melhor, tentando nos preparar da melhor maneira possível”, diz Rosamaria Montibeller, que faz parte do elenco da seleção de vôlei.
A notícia triste desta terça-feira (23), no entanto, foi o corte de Darlan Romani, do arremesso de peso. O atleta, quarto colocado em Tóquio, vai passar por cirurgia após a detecção de uma hérnia de disco.
Entre todos os esportes, o judô é o que há mais tempo traz medalhas olímpicas para o Brasil. Uma sequência que se repete desde os Jogos de Los Angeles, em 1984. Em Paris, a tradição tem tudo para ser mantida.
+COB define os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris
Já são 24 medalhas, em dez edições diferentes. E o Brasil tenta aumentar a coleção, misturando juventude e experiência. Medalhistas em jogos passados, como Rafaela Silva e Ketleyn Quadros, inspiram novos atletas.
“O Baby, a Mayra Aguiar, Sarah Menezes, atletas incríveis. Alguns eu pude até vivenciar quando eram atletas e até treinar com eles. Tenho alguns como técnicos e sou privilegiada e ter alguns como companheiros de equipe só motiva e engrandece a história que o Brasil tem”, diz a judoca Bia Souza.