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Zelensky propõe troca de soldados norte-coreanos por ucranianos capturados

Militares foram detidos na região russa de Kursk, em 9 de janeiro; país investiga participação da Coreia do Norte na guerra

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Militares norte-coreanos foram capturados na região de Kursk | Divulgação/governo da Ucrânia
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse, no domingo (12), que está disposto a entregar os dois soldados norte-coreanos capturados em troca de prisioneiros de guerra na Rússia. A proposta foi publicada nas redes sociais, junto de um vídeo dos militares.

“A Ucrânia está pronta para entregar os soldados de Kim Jong Un a ele se ele puder organizar sua troca por nossos guerreiros que estão sendo mantidos em cativeiro na Rússia”, disse Zelensky. “Para os soldados norte-coreanos que não desejam retornar, pode haver outras opções disponíveis”, acrescentou o presidente.

Os militares norte-coreanos estão detidos desde o dia 9 de janeiro. Eles foram capturados na região russa de Kursk, localizada perto da fronteira ucraniana. Na hora da captura, um deles estava com uma carteira de identidade militar russa emitida em nome de outra pessoa registrada na República de Tuva. O outro não possuía documentos.

Segundo o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), os soldados estão sendo interrogados com auxílio do Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul, uma vez que falam apenas coreano. Em depoimento, um dos militares afirmou que achava que estava indo para a Rússia para um treinamento militar, e não para lutar na guerra.

“Estamos conduzindo as medidas de investigação necessárias para estabelecer todas as circunstâncias da participação dos militares da República Popular Democrática da Coreia na guerra da Rússia contra a Ucrânia. A investigação está sendo conduzida sob a orientação processual do Gabinete do Procurador-Geral”, disse o SUB.

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A Ucrânia denunciou, no final do ano passado, o envio de soldados da Coreia do Norte para o território russo. Acredita-se que pelo menos 10 mil soldados foram mobilizados para a fronteira, com objetivo de auxiliar as tropas russas na ofensiva. O cenário abriu brecha para Kiev buscar por soldados estrangeiros, como a França, que disse cogitar a ideia.

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