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Zelensky critica China e diz que país 'fecha os olhos' para cidadãos lutando na Ucrânia

Presidente afirmou ter informações de que mais de 150 soldados chineses estão auxiliando o exército russo na guerra

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Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky | Divulgação/governo ucraniano
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, teceu críticas à China após as forças nacionais capturarem dois soldados chineses lutando pelo exército russo no país. Em declaração na noite de quarta-feira (9), o líder disse que não tinha a confirmação de que a participação dos militares foi a comando de Pequim, mas acusou o governo de Xi Jinping de “fechar os olhos” para o ocorrido.

"São cidadãos chineses lutando contra nós, usando armas contra ucranianos no território da Ucrânia. Sua motivação, dinheiro, política, ainda não é conhecida por mim. Mas será”, disse Zelensky. "Registramos que eles [China] sabiam disso", acrescentou o presidente.

Até o momento, a inteligência ucraniana calculou mais de 150 soldados chineses auxiliando o exército russo na guerra, mas a suspeita é que esse número seja maior. Pelas redes sociais, Zelensky compartilhou um vídeo dos militares, atualmente sob custódia do Serviço de Segurança.

“Instruí o Ministro das Relações Exteriores a entrar em contato com Pequim e esclarecer como a China pretende responder a isso. A Ucrânia acredita que esse envolvimento flagrante de cidadãos chineses em hostilidades no território ucraniano é um passo deliberado para a expansão da guerra e é mais um indício de que Moscou precisa simplesmente prolongar os combates”, afirmou o presidente.

+ Putin condiciona cessar-fogo à saída de Zelensky da presidência da Ucrânia

O mesmo foi dito pelo ministro de Relações Exteriores, Andrii Sybiha, que ressaltou que chineses lutando como parte do exército russo na Ucrânia colocam em questão a posição declarada da China pela paz. Isso, segundo o diplomata, prejudica a credibilidade de Pequim como um membro permanente responsável do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

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