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Vance alerta para "desastre" na aviação dos EUA se a paralisação do governo não terminar

Após reunião com representantes do setor, Vance diz que shutdown pode causar mais faltas de funcionários e filas de segurança e atrasos de voos mais longos

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Bandeira dos Estados Unidos em frente à Casa Branca, em Washington | 24/10/2025/Reuters/Kylie Cooper
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O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, alertou nesta quinta-feira (31) sobre a possibilidade de um colapso se a paralisação do governo se estender até a movimentada temporada de viagens do feriado de Ação de Graças e pediu aos democratas que forneçam os votos para reabrir o governo.

Vance disse, após uma reunião na Casa Branca com os presidentes-executivos da American Airlines e da United Airlines, sindicatos e outras autoridades do setor de aviação, que uma paralisação até o final de novembro pode resultar em mais faltas de funcionários e em filas de segurança e atrasos de voos muito mais longos.

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"Pode ser um desastre. Realmente poderia ser, porque a essa altura estamos falando de pessoas que perderam três salários", disse Vance. "Quantas delas não comparecerão ao trabalho?"

A Delta Air Lines, a United, a Southwest Airlines e a American pediram ao Congresso que aprovasse rapidamente um projeto de lei de financiamento provisório, conhecido como resolução contínua ou "CR", para permitir a reabertura do governo e a continuação das discussões sobre as disputas de políticas sobre financiamento à saúde.

A paralisação do governo por 30 dias levou a um aumento nos atrasos de voos devido a ausências de controladores de tráfego aéreo e afetou milhares de voos, informou o Departamento de Transportes.

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"Está causando estresse na economia", disse o presidente-executivo da United, Scott Kirby, aos repórteres, acrescentando que isso estava afetando as reservas. "É hora de aprovar um CR limpo."

A Delta disse que "um sistema sob estresse deve ser desacelerado, reduzindo a eficiência e causando atrasos para os milhões de pessoas que voam todos os dias".

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A paralisação forçou 13.000 controladores de tráfego aéreo e 50.000 funcionários da Administração de Segurança dos Transportes a trabalhar sem remuneração, acrescentaram as fontes.

As companhias aéreas têm pedido repetidamente o fim da paralisação, citando os riscos à segurança da aviação.

A reunião ocorre no momento em que a paralisação exacerba a escassez de pessoal já existente. Isso levou a um aumento nas ausências não programadas, ameaçando causar interrupções generalizadas semelhantes àquelas que ajudaram a encerrar uma paralisação do governo de 35 dias em 2019.

(Reportagem de David Shepardson)

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