União Europeia revela novo pacote de sanções contra a Rússia; veja punições previstas

A Comissão Europeia propôs um 19º pacote de sanções contra a Rússia aos Estados-membros, disse a presidente da comissão, Ursula von der Leyen, nesta sexta-feira (19).

"Queremos que a Rússia deixe o campo de batalha e venha para a mesa de negociações, e esta é a maneira de dar uma chance real à paz", disse von der Leyen.

Nas últimas duas semanas, drones russos violaram o espaço aéreo da União Europeia, na Polônia e na Romênia, segundo ela. "Repetidamente, o presidente Putin intensificou a pressão e, em resposta, a Europa está aumentando sua pressão."

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Esse cenário levou ao anúncio das novas sanções, que tem como foco cortar a receita energética da Rússia, proibindo a importação de gás natural liquefeito (GNL) para o bloco. "A economia de guerra da Rússia é sustentada pelas receitas dos combustíveis fósseis. Queremos cortar essas receitas", afirmou.

Ainda segundo Ursula von der Leyen, a Europa já se preparou para esse cenário com economia de energia, diversificação de fornecedores e investimentos em fontes de baixo carbono.

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Quais medidas o pacote prevê?

O 19º pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia, anunciado por Ursula von der Leyen, prevê as seguintes medidas:

• proibição das importações de gás natural liquefeito (GNL) russo para os mercados europeus;
• bloqueio de transações em mais bancos russos e em instituições de países terceiros que auxiliem a Rússia a driblar sanções;
• pela primeira vez, proibição de transações em plataformas de criptomoedas usadas para evasão de sanções;
• repressão reforçada contra táticas de evasão, incluindo entidades em zonas econômicas especiais.

"Continuaremos a usar todos os instrumentos à nossa disposição para pôr fim a esta guerra brutal. Apelo agora aos Estados-Membros para que aprovem rapidamente estas novas sanções", pediu.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, está pressionando a Europa a desempenhar um papel mais firme para ajudar a acabar com a guerra da Rússia na Ucrânia, exigindo que o continente arque com uma parte maior dos custos do reforço militar ucraniano e faça mais para privar Moscou das receitas de energia que financiam sua economia de guerra.