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Trump mostra otimismo sobre cessar-fogo em Gaza: "Muito perto de um acordo"

Hamas segue avaliando proposta dos Estados Unidos, enquanto ataques israelenses mataram mais 27 pessoas na região

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Trump na Casa Branca | Foto; AP
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (30) que um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza está próximo de ser fechado entre Israel e Hamas.

"Eles estão muito perto de um acordo sobre Gaza, e informaremos vocês sobre isso ainda hoje ou talvez amanhã", afirmou Trump a jornalistas em Washington.

O Hamas informou que segue analisando a proposta dos Estados Unidos. Enquanto isso, ataques aéreos israelenses continuam e, segundo autoridades hospitalares, deixaram 27 mortos nas últimas horas.

A proposta dos EUA, que já recebeu sinal verde de autoridades israelenses, teve uma reação inicial fria por parte do Hamas na quinta-feira (29).

Os termos oficiais da proposta não foram divulgados. Porém, segundo fontes do Hamas e do Egito, que preferiram não se identificar por conta da sensibilidade das negociações, a proposta prevê uma pausa de 60 dias nos combates, negociações para uma trégua de longo prazo e garantias de que Israel não retomará as hostilidades após a libertação de reféns — como ocorreu em março.

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Poucas horas antes da declaração de Trump, o Hamas divulgou um comunicado breve, informando que está em consultas com outras facções palestinas sobre a proposta entregue pelo enviado dos EUA, Steve Witkoff.

O porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU), Stephane Dujarric, pediu que todas as partes “encontrem a coragem política” para avançar nas negociações e firmar um acordo.

De acordo com informações anteriores, a proposta estipula que as forças israelenses recuem para as posições ocupadas antes do fim do último cessar-fogo. Durante os 60 dias de trégua, o Hamas se comprometeria a libertar 10 reféns vivos, além de entregar corpos, em troca da libertação de mais de 1.100 prisioneiros palestinos, incluindo 100 que cumprem longas penas por ataques fatais.

Também está previsto que centenas de caminhões com alimentos e ajuda humanitária entrem diariamente em Gaza. A região, que vive sob bloqueio de Israel, enfrenta uma grave crise de fome, embora o bloqueio tenha sido ligeiramente flexibilizado nos últimos dias.

“As negociações continuam sobre a proposta atual”, afirmou a embaixadora do Catar nas Nações Unidas, Alya Ahmed Saif Al-Thani. Ela destacou que seu país, junto com os Estados Unidos e o Egito, segue empenhado em encontrar uma solução para a crise humanitária em Gaza.

Apesar das discussões, um alto representante do Hamas, Bassem Naim, disse na quinta-feira que a proposta americana "não responde a nenhuma das demandas do nosso povo, especialmente a de parar com a guerra e a fome".

*com informações da Associated Press

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