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Suspeito por ataque cibernético que interrompeu operações em aeroportos da Europa é preso na Inglaterra

Autor do crime teria pedido dinheiro em troca da devolução dos dados e funcionamento do sistema

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Passageiros sofrem com atrasos e filas em aeroportos devido a um ataque cibernético | REUTERS/Marta Fiorin
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O suspeito de realizar um ataque cibernético aos aeroportos da Europa na semana passada foi preso na noite de terça-feira (23), de acordo com a CNN Internacional.

O homem, que tem por volta de 40 anos, teria provocado um dano nos provedores de check-in e embarque, interrompendo as operações e atrasando vôos nos aeroportos de Londres, Bruxelas e Berlim.

O autor do ataque foi preso em West Sussex, na Inglaterra, sob suspeita de crimes contra à Lei de Uso Indevido de Computadores (Computer Misue Act), do Reino Unido. De acordo com a Agência Nacional de Crimes do Reino Unido (NCA, na siga em inglês), ele foi solto sob fiança condicional.

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“Embora esta prisão seja um passo positivo, a investigação sobre este incidente está em seus estágios iniciais e continua em andamento”, disse Paul Foster, chefe da NCA, em comunicado.

Na manhã desta quarta-feira (24), o aerorporto de Berlim comunicou que os danos persistem e ainda operam de forma manual, informou a CNN.

Em Londres, o aeorporto de Heatrow informou que opera normalmente na maioria dos vôos. Já o Aeroporto de Bruxelas disse que "ainda podem haver interrupções".

O que aconteceu?

Na última sexta-feira (19), a empresa Collins Aerospace, que fornece sistemas de check-in e embarque, sofreu um ataque cibernético, interrompeu seus provedores e causou caos e interrupções em alguns terminais aéreos da Europa, como o Heatrow, em Londres, em Bruxelas e em Berlim.

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O problema técnico provocou filas nos embarques, interrupções das operações e atrasos nas viagens. Os aeroportos precisaram realizar check-ins manualmente. O criminoso exigia pagamento em dinheiro para cessar o ataque e fazer a devolução dos dados apreendidos.

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