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Soldado israelense diz que foi "contrabandeado" do Brasil para a Argentina antes de retornar ao seu país

Yuval Vagdani é investigado pela Justiça brasileira por envolvimento na destruição de um prédio residencial em Gaza

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Yuval Vagdani saiu do Brasil após uma investigação de crimes de guerra | Reprodução Redes Sociais
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O soldado israelense Yuval Vagdani, que deixou o Brasil após ser investigado por crimes de guerra, disse que foi "contrabandeado" para a Argentina, de onde conseguiu embarcar para Miami e, depois, para Israel. A declaração foi feita ao site The Times of Israel. O militar falou que foi pego de surpresa com a investigação aberta pela Justiça brasileira.

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A denúncia está relacionada ao suposto envolvimento de Vagdani na destruição de um prédio residencial na Faixa de Gaza, durante um ataque em novembro de 2023, com uso de explosivos. Além disso, ele é investigado por mortes de mulheres e crianças na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas.

Ao portal de Israel, Vagdani disse que estava no Brasil para a "viagem dos sonhos", onde planejou férias por mais de quatro anos. O Ministério das Relações Exteriores de Israel interveio para garantir a saída de Vagdani do Brasil. A embaixada israelense foi delegada para garantir saída rápida e segura.

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O pedido de investigação contra o soldado partiu da Fundação Hind Rajab (HRF), que defende direitos de palestinos e o acusa de estar envolvido em crimes violentos de guerra. Durante a entrevista, Vagdani negou as acusações, afirmando que as provas não o incriminavam. Segundo ele, foi apresentada apenas uma foto sua usando uniforme militar, tirada em Gaza.

O militar israelense é apontado como um dos sobreviventes do ataque terrorista do Hamas, em outubro de 2023, durante um festival de música. Vagdani atribuiu sua retirada do Brasil aos recentes acontecimentos e por causa da exposição nas redes sociais.

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