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Relembre as diferentes versões de Daniel Alves em acusação de estupro

Defesa pede anulação do caso em julgamento na Espanha; jogador apresenta quinta versão nesta quarta

Relembre as diferentes versões de Daniel Alves em acusação de estupro
Versões de Daniel Alves em acusação de estupro
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O julgamento de Daniel Alves, acusado de estupro em uma boate de Barcelona em dezembro de 2022, termina nesta quarta-feira (07) em audiência na Espanha. A denunciante, uma mulher que afirma ter sido estuprada pelo jogador, relata que, na noite dos fatos, estava na área VIP da casa noturna com amigas e que Daniel Alves a conduziu a um segundo local, alegando ser outra área VIP. No entanto, a vítima percebeu estar em um banheiro onde ocorreu o suposto estupro.

+ Julgamento de Daniel Alves começa na Espanha; veja calendário

O jogador apresentou cinco versões distintas sobre o incidente, sendo elas de forma oficial a Justiça ou não, negando o crime em todas elas.

As cinco versões de Daniel Alves

Primeira versão

Inicialmente, o jogador declarou publicamente não conhecer a vítima. Ele chegou a dar uma entrevista à uma emissora de televisão afirmando que nunca desrespeitaria o espaço de uma mulher e chegou a publicar um vídeo em suas redes sociais afirmando não conhecer a moça.

Segunda versão

Em janeiro de 2023, Daniel mudou a versão, onde portais da Espanha noticiaram que o brasileiro admitiu à Justiça ter encontrado a mulher no banheiro, mas alegando que não havia feito nada, apenas ter ficado sem reação.

Terceira versão

A terceira versão, apresentada pela defesa em fevereiro do mesmo ano, afirmava que houve relação sexual oral, alegadamente consensual. Essa declaração foi feita quando a defesa entrou com recurso pela liberdade do jogador. Em informações do jornal El País, da Espanha, a mulher teria ido em direção a ele “se jogando”, e ele não teria feito nada.

Quarta versão

Em abril do mesmo ano, em novo depoimento oficial, Daniel Alves confirmou a relação sexual com penetração, mantendo a alegação de consentimento.

Quinta versão

A última versão, apresentada pela advogada durante o julgamento, alega que o jogador estava embriagado e sem plena consciência do que fazia. Essa versão deve ser usada por Daniel Alves como última versão no julgamento.

Defesa de Daniel Alves pede anulação do caso

Os advogados de Daniel Alves ainda buscam a anulação completa do caso, onde alegam que o jogador teve seus direitos violados, incluindo a presunção de inocência, e que ele foi alvo de um "julgamento paralelo" por parte da imprensa. A advogada argumenta que Alves foi uma "vítima de uma investigação policial sem conhecimento do cidadão e sem a possibilidade de se defender".

+ Julgamento de Daniel Alves: esposa depõe sobre embriaguez do brasileiro

Além disso, a defesa levanta a questão de que a juíza responsável pela determinação da prisão preventiva não permitiu que um segundo perito analisasse a vítima. Eles solicitam a suspensão das provas atuais e a realização de novas, alegando irregularidades no processo. A advogada apresentou mais de 450 extratos nos quais, segundo ela, "publicam informações vazadas parcialmente que levam a uma condenação".

A defesa também alega que a juíza de instrução foi influenciada pelos meios de comunicação, defendendo que isso deve levar à nulidade do processo e à libertação do acusado. A advogada enfatiza que Daniel Alves "só testemunhou duas vezes perante a juíza de instrução e não cinco", questionando a integridade do processo judicial.

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